Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política O governo federal estuda liberar 1 bilhão de reais para os sindicatos

Compartilhe esta notícia:

Michel Temer já recebeu  representantes da Força Sindical para discutir a criação de uma fonte de financiamento para as entidades sindicais. (Foto: Reprodução)

Em meio às pressões para que o governo restitua o imposto sindical, o Ministério do Trabalho estuda liberar para os sindicatos valores recolhidos nos últimos anos, mas que não foram distribuídos às entidades. A medida pode injetar no cofre dos sindicatos até  1 bilhão de reais, valor estimado do saldo residual. As contribuições foram retidas pelo governo em razão de erros no preenchimento das guias pelas empresas entre 2008 a 2015. Desde então, os valores permanecem intocáveis. Quando não for possível identificar a quem pertence o recurso, a proposta é dividir o valor entre todas as entidades.

 Na mesa
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, montou um grupo de discussão com sindicalistas para tratar do assunto. O valor do saldo residual ainda está em fase de cálculo. A estimativa de 1 bilhão de reais é das entidades.
Fonte de receita
O presidente da República, Michel Temer, já recebeu  representantes da Força Sindical para discutir a criação de uma fonte de financiamento para as entidades sindicais. A nova contribuição substituirá o imposto sindical, que será extinto a partir de novembro, quando entra em vigor a reforma trabalhista.
Segundo o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, o presidente disse que a regulamentação da cobrança sairá em poucos dias. “Ele [Temer] afirmou que enviará um projeto de lei ao Congresso detalhando a contribuição.”

Na reunião, a Força Sindical apresentou a proposta de criação da contribuição de negociação coletiva, que seria cobrada de todos os trabalhadores daquela categoria profissional, independentemente de serem sindicalizados ou não.

O percentual de desconto salarial será estabelecido em assembleia, que deverá contar com pelo menos 10% dos trabalhadores daquela empresa. Para facilitar a participação do funcionário, as entidades deverão realizar assembleias nos locais de trabalho, não apenas nos sindicatos.

De acordo com Juruna, a tendência é que seja estipulado um porcentual de 1% do salário do funcionário como contribuição negocial. “Mas tudo vai depender do que for aprovado em assembleia.”

O valor arrecadado será distribuído entre várias esferas: 60% com sindicatos, 15% para a federação, 5% para a confederação, 10% para a central sindical e 10% para o Ministério do Trabalho.

Juruna afirma que a cobrança vai acabar com uma situação irregular, que são os sindicatos que não negociam a convenção coletiva dos trabalhadores. “Há cerca de 3.000 sindicatos que não fizeram nenhuma negociação no último ano.”

Se a contribuição negocial não sair, a saída será regulamentar contribuição assistencial, que perdeu efetividade em março deste ano quando o Supremo Tribunal Federal entendeu que ela não pode ser cobrada de não sindicalizados. As entidades defendem uma contribuição que possa ser cobrada de todos os trabalhadores.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Aécio Neves pediu ao Supremo Tribunal Federal votação aberta para o caso do ex-senador Delcídio do Amaral
Conhecido pelo temperamento explosivo, o doleiro Lúcio Funaro assume lado metódico em delação
https://www.osul.com.br/o-governo-federal-estuda-liberar-1-bilhao-de-reais-para-os-sindicatos/ O governo federal estuda liberar 1 bilhão de reais para os sindicatos 2017-10-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar