Quinta-feira, 13 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de maio de 2017
O governo federal prepara o lançamento, até o fim o ano, de dois novos programas de moradia popular, com o objetivo de reduzir o déficit habitacional no País. Um deles será voltado para a locação acessível com caráter social e o outro é uma PPP (parceria público-privada) nos moldes da executada pelo governo de São Paulo.
A informação sobre os novos programas é da secretária nacional de habitação, Maria Henriqueta Alves. Segundo ela, a iniciativa ainda está em fase de estudos. As novas ações se somam a duas iniciativas para o mercado popular e de interesse social lançadas neste ano. Uma é o Cartão Reforma voltado para famílias com renda de até três salários mínimos, que terão crédito de 2 mil a 9 mil reais para reformas e ampliações de suas moradias. O orçamento inicial é de 1 bilhão de reais.
Outra iniciativa foi o lançamento, em fevereiro, de uma nova etapa do Minha Casa Minha Vida, com o objetivo de comercializar 610 mil imóveis neste ano. Entre as novidades da nova etapa está a flexibilização de regras criando uma nova faixa de beneficiários de subsídios para habitações de interesse social, que passou a atender famílias com renda de até 2,6 mil reais. Para moradia popular de mercado, o teto da renda familiar foi estendido para 9 mil reais.
A pesquisa indica que em 2015, para um contingente de 71,3 milhões de famílias, o país registrou um déficit habitacional de 7,7 milhões de domicílios. Naquele ano, haviam no país 3,3 milhões de moradias com famílias em situação de ônus excessivo de aluguel, 3,2 milhões com famílias vivendo em coabitação, 942,6 mil habitações precárias e 317,6 mil domicílios alugados com situação de adensamento excessivo.