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Notícias O governo gaúcho oficializou o pedido para que a cidade de Bagé também receba uma escola cívico-militar

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Futuro do modelo é incerto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Governador em exercício durante as viagens do governador Eduardo Leite e de seu vice Ranolfo Vieira Júnior, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Luís Augusto Lara (PTB), assinou o pedido ao governo federal para que a cidade de Bagé também receba uma escola cívico-militar a partir deste ano. O ato aconteceu na manha dessa terça-feira no Palácio Piratini, com a presença de líderes políticos da região.

Se a mobilização for bem-sucedida, o município da Campanha será o quinto contemplado no Rio Grande do Sul pelo Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Alegrete, Alvorada, Caxias do Sul e Uruguaiana já estão confirmadas pelo Ministério da Educação.

De acordo com o governo federal, essa modalidade de instituição de ensino tem como foco a melhoria da qualidade da educação básica do País, principalmente no que diz respeito aos índices de violência e de evasão escolar, já que as cidades escolhidas apresentam índices merecedores de atenção especial no que se refere a questões como segurança pública. A proposta é implantar 216 escolas cívico-militares em todo o país até 2023.

O Palácio do Planalto informou que os militares não atuarão em questões didático-pedagógicas, pois o foco estará nas áreas educacional e administrativa. A participação da categoria ocorrerá por meio da garantia da disciplina e do fortalecimento de valores humanos, éticos e morais, bem como do incentivo à formação integral do cidadão e da promoção da sensação de pertencimento no ambiente escolar.

De acordo com o presidente do Parlamento gaúcho, a possibilidade de Bagé aderir ao programa surgiu após a desistência de uma cidade de Rondônia. “O governador tem a prerrogativa de solicitar que novas escolas participem do programa. Não podemos deixar de aproveitar a oportunidade, até porque Bagé já conta com experiências neste sentido e está com a estrutura pronta”, frisou.

Em Bagé já funcionam dois projetos de escolas cívico-militares mediante sistemas similares ao adotado pelo atual governo federal: as Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) São Pedro e João Severiano da Fonseca. Ambas já estão com esse modelo de ensino em andamento e têm as suas despesas bancadas por recursos da prefeitura local.

Agropampa

Também nessa terça-feira, o governo gaúcho firmou um termo de cooperação entre o Banrisul e a Agropampa (Associação dos Produtores de Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional. A iniciativa permite a execução de um programa conjunto de aplicação de crédito rural.

Firmado pelo governador em exercício Luís Augusto Lara e pelo presidente do banco, Claudio Coutinho, o acordo tem como objetivo o desenvolvimento da cadeia pecuária do Pampa gaúcho, considerada relevante para o Estado.

À Apropampa, caberá a responsabilidade de organizar a venda de animais dos produtores associados aos frigoríficos conveniados, de apresentar os produtores ao Banrisul – assim como de divulgar as linhas de crédito disponibilizadas pelo banco para produtores rurais – e de fornecer periodicamente ao Banrisul a listagem dos produtores associados.

O Banrisul atuará como agente financeiro parceiro da Apropampa, disponibilizando recursos de crédito rural para proporcionar liquidez imediata ao produtor rural no momento da venda dos animais aos frigoríficos parceiros, conforme a política de crédito vigente.

Também disponibilizará aos produtores rurais da região do Pampa o conjunto de soluções financeiras com foco nas necessidades da atividade produtiva, como, por exemplo, crédito rural para investimentos e custeios da produção.

A Apropampa é uma associação de produtores rurais organizada para valorizar a região do Pampa Gaúcho e sua produção. Em parceira com Embrapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e governo do Estado, foi desenvolvido o projeto Apropampa, que contemplou a criação de marca coletiva concedida pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) à Associação dos Produtores do Pampa Gaúcho para distinguir a produção de carne e derivados provenientes desse bioma.

O projeto abrange animais nascidos e criados no Estado em sistemas de alimentação predominantemente a pasto. Ao diferenciar o produto no mercado, será dada a ele uma identificação reconhecida e valorizada pelo consumidor. Dessa forma, a Apropampa e os produtores associados passam a ter produtos com maior valor agregado.

(Marcello Campos)

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