Por Redação O Sul | 1 de janeiro de 2019
O “Diário Oficial da União” trouxe nesta terça-feira (1º) a exoneração de 27 ministros do governo Michel Temer – que vai passar a faixa presidencial em cerimônia nesta tarde para o presidente eleito, Jair Bolsonaro. Os atos foram assinados na segunda-feira (31).
O governo Temer tem 29 ministérios. No entanto, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que tem status de ministro, permanecerá no comando da autoridade monetária até a sabatina do nome indicado por Bolsonaro: Roberto Campos Neto.
O ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, já havia sido exonerado na segunda-feira. Ele foi nomeado para exercer a função de conselheiro de Itaipu Binacional.
Futuros ministros
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já definiu 22 ministros integrantes do futuro governo. Entre eles, estão Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), general Augusto Heleno (Segurança Institucional), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Sérgio Moro (Justiça) e Tereza Cristina (Agricultura).
A edição do “Diário Oficial da União” pode trazer ainda nesta terça-feira, em edição extraordinária, os primeiros atos de Jair Bolsonaro como presidente. A publicação poderá ter cerca de 5 mil páginas.
Essa é a estimativa de funcionários da Imprensa Nacional, responsável pela publicação, depois de advertidos para o grande volume de atos a serem assinados pelo novo presidente.
Serão publicados todos os atos de demissão e nomeação de funcionários para cargos de confiança, os chamados DAS, e também os atos de reestruturação administrativa do governo.
Veja os ministros que foram exonerados:
Eliseu Padilha (Casa Civil da Presidência da República)
Ronaldo Fonseca (Secretaria-Geral da Presidência da República).
Grace Maria Mendonça (Advogacia-Geral da União).
Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República).
Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações).
Sérgio Leitão Filho (Cultura).
Joaquim Luna e Silva (Defesa).
Rossieli Soares (Educação).
Eduardo Guardia (Fazenda).
Marcos Jorge (Indústria, Comércio Exterior e Serviços).
Antônio de Pádua (Integração Nacional).
Torquato Jardim (Justiça).
Gilberto Occhi (Saúde).
Raul Jungmann (Segurança Pública).
Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União).
Alexandre Baldy (Cidades).
Moreira Franco (Minas e Energia).
Leandro Cruz Fróes da Silva (Esporte).
Valter Casimiro (Transportes, Portos e Aviação Civil).
Gustavo do Vale (Direitos Humanos).
Vinicius Lummertz Silva (Turismo).
Caio Vieira de Mello (Trabalho).
Esteves Colnago (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão).
Edson Gonçalves Duarte (Meio Ambiente).
Alberto Beltrame (Desenvolvimento Social).
Aloysio Nunes (Relações Exteriores).
