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Mundo O governo venezuelano anunciou a abertura de 300 casas de câmbio

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O anúncio foi feito um dia depois que o presidente Nicolás Maduro divulgou novas medidas econômicas. (Foto: Reprodução)

O ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, anunciou neste domingo (19) a abertura de 300 franquias de casas de câmbio para que os venezuelanos possam realizar “livremente” a troca de divisas apesar de ainda não ter sido suspenso o controle de câmbio vigente desde 2003. “Serão abertas 300 franquias de casas de câmbio em hotéis, aeroportos, shoppings, de maneira que qualquer pessoa, baseado no câmbio do dia, derivado dos leilões” que serão realizados pelo BCV (Banco Central da Venezuela) através do chamado sistema Dicom, possa trocar divisas, disse Rodríguez em entrevista coletiva.

Rodríguez explicou que todas as pessoas poderão ir “livremente” a estas casas de câmbio e que aquelas que “quiserem enviar divisas a seus parentes” na Venezuela poderão fazer através destas 300 franquias. O ministro, que não informou a data na qual serão abertas estas casas de câmbio, indicou também que “será calculado o preço da moeda” baseado no leilão do dia e no preço do petro, a criptomoeda venezuelana.

Rodríguez afirmou que com isto não haverá um “mercado paralelo”, pois lembrou que “vai ser estabelecido um câmbio único flutuante baseado nos leilões” que serão realizados a princípio três vezes por semana. O BCV informará, além disso, sobre o preço do petro, o euro, a rupia e o iuane.

Este anúncio foi feito um dia depois que o presidente, Nicolás Maduro, anunciou novas medidas econômicas entre as quais está o aumento da frequência nos leilões de divisas e a vontade de estabelecer um só taxa de câmbio.

Neste nova etapa, o dólar dos leilões funcionará “com absoluta disciplina cambial”, assegurou Maduro, que aposta por “jogar claro, duro e direto no sistema cambial venezuelano para ter um só taxa de câmbio definitivamente e matar o dólar criminoso”.

A Venezuela enfrenta falta de alimentos, medicamentos e água potável, o que levou 2,3 milhões de pessoas a fugir para países vizinhos desde 2014, de acordo com a Organização das Nações Unidas.

Desvalorização

Na noite da sexta-feira (17), o presidente Nicolás Maduro elevou os salários em quase 6.000% e desvalorizou a moeda local, o bolívar, em 96%. A desvalorização é a maior da história do país, segundo o grupo de pesquisas Síntesis Financiera. As medidas devem elevar a inflação para além da previsão do Fundo Monetário Internacional neste ano, de 1.000.000%, disse Anabella Abadi, economista da consultoria ODH, sediada em Caracas.

Esta foi a quinta elevação do salário mínimo local neste ano, para o equivalente a cerca de US$ 30 ao mês, de US$ 1 por mês anteriormente. Os trabalhadores serão pagos com uma nova moeda, chamada bolívar soberano, que foi que foi apresentada na semana passada e corta cinco zeros da moeda existente, o bolívar forte.

“Eu quero que o país se recupere e eu tenho a fórmula”, afirmou Maduro em rede de televisão. Para ajudar as pequenas empresas na transição, o governo pagará a diferença nos salários dos trabalhadores durante 9 dias. O presidente não deu, porém, detalhes sobre como esses desembolsos serão feitos, levando empresas a mostrar ceticismo.

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https://www.osul.com.br/o-governo-venezuelano-anunciou-a-abertura-de-300-casas-de-cambio/ O governo venezuelano anunciou a abertura de 300 casas de câmbio 2018-08-19
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