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| O horário eleitoral do presidenciável Geraldo Alckmin é 39 vezes maior que o de Jair Bolsonaro

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A diferença entre os candidatos do PSDB (E) e do PSL (D) envolve a questão partidária. (Foto: Reprodução)

Com o fim das convenções, os candidatos a presidente da República agora contam seus exércitos e armas para o convencimento do eleitor, o que se reflete na capilaridade, Brasil afora, proporcionada pelas coligações que formaram e no tempo de propaganda que terão em rádio e televisão.

O ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) terá o maior espaço para divulgar sua candidatura nas emissoras de rádio e televisão. Sua propaganda ocupará 44,4% do tempo total disponível aos 13 concorrentes ao Planalto. É uma proporção equivalente aos 47,3% que obteve a então presidente Dilma Rousseff (PT) na campanha que a reelegeu, em 2014.

Um cálculo premilinar permite constatar que o tucano terá 5min33s de cada bloco de 12min30s que será exibido à tarde e à noite, às terças, quintas e sábados. O latifúndio de Alckmin é resultado de uma coligação com dez partidos que reúnem 255 deputados federais (49,7% dos 513 parlamentares da Câmara), embora, sob a nova legislação, apenas as seis maiores legendas da aliança contem para a soma do tempo de rádio e TV.

Também ficam de fora do cálculo as duas siglas, PSB e PMN, do total de 35 partidos, que decidiram ficar neutras na eleição presidencial. As bancadas de referência são as eleitas em 2014, e 90% do tempo de propaganda é dividido de acordo com esse tamanho proporcional dos partidos/coligações e 10% é distribuído igualitariamente entre cada candidato.

Antes da minirreforma eleitoral de 2015, a fatia igualitária era de um terço, o que reduziu ainda mais o tempo dos candidatos de partidos nanicos. Em 2014, os menores tempos eram de 45 segundos, e agora, de sete segundos.

Comparativo

Líder das pesquisas, nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) terá apenas oito segundos e meio no programa eleitoral. É pouco mais da metade dos 15 segundos que o folclórico Enéas Carneiro (Prona) tinha em 1989. E teria ainda menos não fosse conseguir o apoio de última hora do PRTB de Levy Fidelix. A propaganda em rádio e TV de Alckmin será 39 vezes maior que a do ex-capitão do Exército.

Nos “spots” de rádio, as inserções veiculadas nos intervalos da programação normal das emissoras, consideradas mais eficientes por pegar o ouvinte ou espectador de surpresa, o tucano terá 435 peças de trinta segundos ao longo dos 35 dias de campanha na mídia. Bolsonaro contará com apenas 11.

O PT, que deve indicar o ex-prefeito paulista Fernando Haddad para o lugar de Lula, na medida em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) declarar o ex-presidente inelegível, terá o segundo maior tempo de propaganda, 16,7%.

Se conseguisse fazer de Manuela D’Ávila (PCdoB) a sua vice, o percentual dos petistas subiria para 18,4%. Isso representaria mais 17 spots e mais 13 segundos, ao programa eleitoral, que está em 2min05s. Ou seja, só o apoio de Manuela, de um partido pequeno, agregaria ao PT o tempo de “um Bolsonaro e meio”.

O terceiro maior tempo é do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), 15,6%, seguido pelo do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que, com apoios de PSC, PRP e PTC, conseguiu 5,3%, superando o de Ciro Gomes (PDT), que fez coligação com o Avante e terá 5,1%. A ex-senadora Marina Silva (Rede) ficará com 3,2% do tempo de propaganda em rádio e TV, embora tanto ela, quanto Ciro e Bolsonaro estejam à frente das pesquisas eleitorais.

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