Terça-feira, 17 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de março de 2018
O emirado de Dubai, com uma fome permanente de quebrar recordes, anunciou neste domingo a abertura do hotel mais alto do mundo, com 356 metros, de acordo com um tuíte do governo. O Gevora Hotel, localizado na grande Avenida Sheikh Zayed, supera o recorde de outro hotel vizinho, da cadeia Marriott, em apenas um metro.
Com seus 355 metros de altura, este último quebrou o recorde de outro hotel no mesmo bairro, o Rose Rayhaan, da cadeia Rotana (333 metros).
O Gevora Hotel ocupa uma torre de 75 andares de cor dourada. De acordo com o jornal The National, tem quatro restaurantes, uma piscina, um spa de luxo e um ginásio. Os primeiros clientes chegarão na segunda-feira. Dubai tem a torre mais alta do mundo, o Burj Khalifa, que alcança 828 metros. O emirado está construindo uma estrutura ainda maior, cujas medidas, por enquanto, são um segredo.
A cidade-Estado, um dos principais destinos turísticos do Golfo, recebeu 15,8 milhões de visitantes em 2017, 6,2% a mais do que no ano anterior e, por sua vez, um recorde.
Prédio giratório
Dubai é o berço da arquitetura futurista: tem a maior ilha artificial do planeta, o maior centro comercial do mundo e os maiores arranha-céus da Terra. E agora está prestes a deter outro recorde, já que será o primeiro a ter uma torre giratória que rodará sobre si. Foi projetada pelo arquiteto David Fischer, do estúdio Dynamic Architecture.
Fisher prevê construir uma torre com 80 andares e 388 metros de altura. O arquiteto lançou a ideia em 2008, mas nunca a pôs em marcha. Agora, o projeto Dynamic Tower ganhou nova vida, podendo sair do papel em 2020. Confirmando-se, será um dos maiores edifícios do país.
Japão
O grupo japonês Sumitomo Forestry vai construir um arranha-céus em Tóquio que será também a morada de pássaros e insectos. O objectivo, diz a empresa, “é criar cidades amigas do meio ambiente” utilizando madeira na construção dos edifícios para que eles se tornem também florestas.
O arranha-céus da Sumitomo Forestry será construído em madeira (90%) e aço (10%) e terá 350 metros de altura e 70 andares. O edifício terá espaços residenciais (hotéis e apartamentos) e comerciais, sendo que todos os andares terão varandas com vegetação e árvores. Com este projecto a empresa espera “desenvolver tecnologia para edifícios verdes e criar um ecossistema vegetal em cidades, possibilitando a presença de mas pássaros e insectos.
A construção deste arranha-céus será dispendiosa e longa. A Sumitomo Forestry planeia investir 4,5 mil milhões de euros, prevendo que o edifício esteja concluído em 2041, e garante que o mesmo estará preparado para resistir a terramotos e incêndios.
O projecto, denominado W350, foi a forma encontrada pela Sumitomo Forestry para celebrar o 70.º aniversário da sua criação e também de adoptar práticas que têm sido promovidas pelas autoridades nipónicas. O Governo japonês promulgou, em 2010, uma lei sobre o uso da madeira em edifícios públicos, a qual obriga que todos os edifícios públicos de até três andares sejam construídos com este material.