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Por Redação O Sul | 8 de maio de 2017
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga nesta quarta-feira (10), o índice oficial de inflação registrado no mês de abril.
Após desaceleração nos três primeiros meses de 2017, a expectativa de economistas e do mercado é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), no acumulado dos últimos 12 meses, fique em 4,11%.
Se isso ocorrer, será a primeira vez desde agosto de 2010 que a inflação oficial do País resulta abaixo do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5% ao ano.
Caso de se confirmem as previsões para abril, o percentual será também o menor desde julho de 2007. Naquele mês, o IPCA avançou 3,74%.
A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. Naquele momento, o País ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa, que acabou se espalhando pelo mundo.
PIB
Ao que tudo indica, a recessão ficou mesmo para trás, de acordo com economistas. Além da boa surpresa da supersafra de grãos, a inflação em queda e os cortes de juros melhoraram as perspectivas de que a economia brasileira finalmente conseguirá ganhar fôlego e entrar numa nova fase. O vai e vem de indicadores ora positivos, ora negativos em alguns setores, entretanto, retratam uma recuperação ainda oscilante e não disseminada, segundo os analistas, o que torna a retomada lenta e modesta, num cenário ainda marcado por fraca demanda e desemprego alto.
As projeções apontam para um crescimento forte da economia no 1º trimestre, puxado quase que exclusivamente pelo agronegócio, o que deve garantir que o País registre o primeiro PIB (Produto Interno Bruto) positivo após oito trimestres seguidos de contração. No ano passado, a economia brasileira aprofundou a crise ao encolher 3,6%, marcando a mais longa recessão da história.