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Economia O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15, a prévia do indicador oficial de inflação do País, foi o mais baixo em 18 anos e elevou a chance de um corte nos juros

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo –15 (IPCA-15), prévia do indicador oficial de inflação, avançou 0,38% em fevereiro, menor variação para o mês em 18 anos. O indicador foi puxado pela elevação dos custos com educação e com combustíveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A composição do indicador, especialmente os preços mais comportados de alimentos, abriu espaço para projeções em torno de mais um corte na taxa básica de juros (a Selic, hoje em 6,75% ao ano), embora a maioria dos analistas ainda projete o fim das reduções por parte do Banco Central (BC).

O grupo Alimentação e Bebidas teve alta de 0,13%, comparada ao avanço de 0,76% em janeiro. Os alimentos consumidos em casa avançaram no mesmo ritmo do grupo como um todo, com 0,13%. A batata-inglesa e as carnes vieram com queda, respectivamente, de 3,50% e 0,70%, após altas de 11,70% e 1,53% em janeiro. Na alimentação fora de casa, a alta foi de 0,15% em fevereiro.

O chefe do departamento econômico do BC, Tulio Maciel, afirmou que a evolução dos preços dos alimentos está favorável, pois estão subindo de forma menos intensa do que é comum nesta época do ano. “Para essa época do ano, os preços deveriam estar subindo em ritmo mais significativo. Tem uma sazonalidade muito clara para a alimentação”, disse ele, destacando que, neste começo de ano, fatores como as chuvas costumam afetar os preços.

Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, o regime de chuvas segue propício e a safra deste ano, ainda que não seja tão elevada quanto a de 2017, deve ser muito boa. Em sua análise, a conjuntura como um todo continua favorável e ajudando a manter a inflação bem comportada. Isso poderia abrir espaço para mais um corte na Selic, para 6,5%, na reunião de março do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, embora Rostagno siga esperando uma parada nos 6,75%.

“O IPCA-15 continua reforçando que o cenário para este ano é bastante benigno, em parte por causa da inércia de 2017 e também por conta do nível de ociosidade, que limita reajustes de preços”, disse.

A principal contribuição para a elevação de preços em fevereiro veio dos grupos Educação (avanço de 4,01%) e Transportes (alta de 1,11%). No primeiro caso, segundo o IBGE, a alta era esperada, porque reflete “os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo, em especial, os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares”. No segundo caso, os combustíveis foram os vilões, com alta de 2,03%.

“A alta em Educação veio um pouco mais elevada”, afirmou o economista Leonardo França Costa, da consultoria Rosenberg Associados.

Por enquanto, a Rosenberg mantém a estimativa de manutenção da Selic em 6,75%, mas Costa pondera que o quadro benigno de inflação retratado no IPCA-15 e as perspectivas de alívio inflacionário dão espaço para um corte de 0,25 ponto porcentual.

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