Quinta-feira, 13 de novembro de 2025

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Notícias O Instagram bloqueia um aplicativo que permitia bisbilhotar parceiros e amigos por 3 dólares por mês

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Perfil de usuária foi derrubada pelo Instagram por supostamente violar regras de nudez da rede social. (Foto: Divulgação)

Em julho deste ano, o Instagram decidiu mudar uma de suas funções mais abrangentes, efetivamente eliminando a visualização direta de curtidas em posts na rede social. Desde então, o impacto causado por isso vem causando efeitos consideráveis na vida de alguns usuários, especialmente influenciadores digitais. Um app chamado Like Patrol, porém, prometia trazer, de forma terceirizada, a função.

Não mais: de acordo com o CNET, o Instagram ficou sabendo da disponibilidade do aplicativo em questão, emitindo uma ordem de cessão e desistência – uma espécie de documento com valor jurídico que, de forma resumida, ameaça de ação judicial uma entidade que esteja em desobediência em relação aos termos de uso de um produto de outra empresa – para que os desenvolvedores do programa descontinuem o app de vez.

O Instagram, inclusive, descobriu o caso após o próprio site CNET publicar nota sobre o Like Patrol e ter contatado a empresa para coletar um comentário oficial. A partir daí, o Instagram deu início aos trâmites jurídicos: a rede, de propriedade do Facebook, acusou o desenvolvedor por trás do app, Sergio Luis Quintero, de estar agindo em violação dos termos de uso da plataforma.

Ademais, o Instagram também disse que o aplicativo Like Patrol abre caminho para o chamado stalkerware, ou seja, softwares cuja única função é o rastreamente de terceiros por meio de coleta de informações variadas, e que são os preferidos de abusadores em relacionamentos controladores:

“Minerar informações viola as nossas políticas”, disse um porta-voz do Facebook. “E nós tomamos ação contra empresas que percebemos engajarem esse tipo de coisa. O Like Patrol estava minerando dados das pessoas, então estamos tomando medidas mais fortes contra eles”.

O desenvolvedor do app, Quintero, se defende das acusações ao dizer que as informações coletadas são apenas aquelas de cunho público, ou seja, que os próprios usuários escolhem divulgar. O problema é que a divulgação do app apostava com força nessa questão de “monitorar o ente querido”. Diz o CNET que, na página do Like Patrol, o slogan dizia algo nas linhas de “Novo namorado? Nova namorada? O que eles estão fazendo no Instagram?”

O funcionamento do app era feito de forma invasiva também: a cada curtida, novo post ou nova conta sendo seguida pela pessoa monitorada, o aplicativo enviava uma notificação alertando o seu usuário, separando dados por gênero e até listando usuários com quem a pessoa tinha mais frequência de interação na rede social.

O Facebook avisou que, além da carta de cessão e desistência, baniu as páginas e referências ao aplicativo tanto no Facebook como no Instagram, além de remover também informações sobre quaisquer outros apps da empresa. Até o momento, porém, o app, que foi lançado apenas para iOS, ainda estava disponível para download na App Store.

tags: tecnologia

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