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Brasil O Instituto Lula abriu uma campanha na internet para arrecadar fundos

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A vítima foi agredida por três apoiadores do ex-presidente em frente ao Instituto Lula no dia em que foi expedido o mandado de prisão contra o líder petista. (Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula)

Criado com o objetivo de defender e manter o legado do ex-presidente Lula e, desde 2014, foco das investigações da Operação Lava-Jato, o Instituto Lula lançou uma campanha de financiamento coletivo para continuar aberto.

A “vaquinha” quer arrecadar R$ 720 mil, valor que seria o bastante para manter as atividades por um semestre. O Instituto prometeu publicar semanalmente a prestação de contas com os valores arrecadados em relação à meta. Os interessados podem contribuir com qualquer quantia.

A situação financeira da entidade se complicou após procedimento da Receita Federal que cobra cerca de R$ 17 milhões de impostos devidos. A Receita, após uma investigação interna, constatou que o Instituto teria fugido dos objetivos propostos em seu estatuto. Além do fim das isenções fiscais, a Receita ordenou o pagamento dos impostos que deveriam ter sido pagos por um período de cinco anos.

“Diante deste cenário nos vimos motivados a buscar o apoio das pessoas que comungam do entendimento de que é imprescindível manter o Instituto Lula vivo e operante, dando continuidade à sua missão e mantendo vivo o legado da trajetória do ex-presidente Lula”, afirmou o instituto em comunicado publicado em seu site.

O Instituto diz que tenta reverter a decisão na Justiça. No entanto, a organização não tem dinheiro para se manter por tanto tempo.

De acordo com o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, a solução foi buscar ajuda nas pessoas físicas.

“É neles que a gente confia”, disse Okamoto.

Segundo ele, o ex-presidente vem bancando o funcionamento do Instituto do próprio bolso.

Entre os argumentos para convencer os apoiadores, o Instituto afirma que foi a partir de estudos feitos na entidade que programas como Fome Zero, Minha Casa Minha Vida e Luz Para Todos foram colocados em prática durante os dois mandatos do ex-presidente. A organização teria criado outros projetos como “Brasil da Mudança” e o “Memorial da Democracia”, para defender a trajetória do petista.

O Instituto é um dos focos da investigação da Lava-Jato: o ex-presidente Lula é acusado de ter recebido vantagens indevidas por meio da aquisição de um terreno que serviria de sede para o Instituto, pago pela Odebrecht. A operação teria sido intermediada pelo advogado do ex-presidente, Roberto Teixeira, e pelo pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do petista, e também envolveria o aluguel da cobertura vizinha à que Lula mora em São Bernardo (SP).

Em 2016, o prédio do Instituto foi alvo de mandados de busca e apreensão durante a deflagração da 24ª fase da Lava-Jato, batizada de Aletheia, e que teve Lula como alvo.

A defesa do petista, contudo, nega as acusações e diz que o ex-presidente visitou o terreno mas recusou. Segundo os advogados de Lula, o ex-presidente jamais solicitou o recebeu a propriedade ou a posse de qualquer imóvel para o Instituto Lula, que funciona no mesmo endereço desde sua fundação, em 1991.

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