Quinta-feira, 06 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 19 de junho de 2019
O melasma é uma mancha que aparece no rosto em áreas como testa, bochechas, buço e queixo. Ela acontece porque o melanócito (célula produtora da melanina) é sensível e reage a muitos estímulos como: sol, calor, estresse, queimaduras, irritações, alterações hormonais entre outros. “É necessário fazer o diagnóstico do seu melasma, pois há um tratamento combinado específico para você”, diz Dra. Denise Steiner.
Dicas especiais para o tratamento do melasma:
É melhor que o filtro solar seja físico (aquele que reflete a luz) com fator de proteção alto, com cor e alta cobertura. Usar 4 vezes ao dia; Há tratamentos em comprimidos que ajudam a tratar o melasma (Ácido tranexâmico; glutadiona; polypodium; leucotomos) O seu médico dermatologista é que precisa indicar esses medicamentos; O laser para tratar o melasma tem que ser específico, com energia baixa e pulso muito curto para evitar que o calor liberado seja excessivo; Há combinações especiais de tratamento como microinfusão de medicamento e radiofrequência com ultrassom.
Tratamentos de pele
“Cada vez mais populares, tratamentos que promovem uma regeneração intensa na pele do rosto são geralmente aconselhados para o inverno – nessa lista entram peelings, lasers e depilação definitiva, por exemplo. A intenção de se fazer os procedimentos que causam descamação da pele no período mais frio do ano é aproveitar a baixa incidência solar, que ameaça a recomposição da pele sensibilizada pelas aplicações.
Mas a médica dermatologista Edileia Bagatin, professora da Universidade Federal de São Paulo, lembra que a vantagem de se fazer os tratamentos no inverno é relativa, ainda mais no Brasil. “Temos às vezes muito sol no inverno, dependendo da cidade”, lembra. Fora isso, a médica salienta que as pessoas podem acabar viajando para lugares ensolarados durante o tratamento. Portanto, por mais que o sol esteja brando, permanece forte a recomendação de investir em protetores solares potentes para permitir que a pele se recomponha de forma uniforme. O fator mínimo de proteção contra o sol é o 30, mas o 50 é o mais indicado.”
Para a dermatologista Paula Bellotti, o consenso em fazer certos tratamentos no inverno tem mais a ver com o comportamento das pessoas no Brasil do que com o clima. Passar tempo sob o sol, seja para se bronzear ou a trabalho, não é sensato no período pós-procedimento mesmo no inverno. O caso é que esse hábito é mais comum no verão, daí a fama de imprópria da estação.
Um ônus do inverno é que o frio aumenta a chance de a pele ficar ressecada, fator que pede cuidado extra. Por isso são receitados hidratantes leves, mas poderosos. Isso não significa que é preciso temer procedimentos de regeneração profunda, pois a tecnologia os têm deixado mais seguros. “Os tratamentos estão menos invasivos, você tira pouco o paciente da rotina dele. E tudo na dermatologia é contornável nas mãos de profissionais competentes”, diz Paula.”