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Mundo O Irã alertou a Coreia do Norte que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode anular qualquer acordo nuclear assinado com o ditador Kim Jong-un

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Dos 1.000 entrevistados, 40% não acreditam que o acordo de Singapura será cumprido pelos dois países; 26% são mais otimistas. (Foto: Reprodução)

O Irã alertou a Coreia do Norte de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode anular qualquer acordo nuclear que tenha assinado com o ditador Kim Jong-un em Singapura. “Estamos diante de um homem que revoga sua assinatura quando está no exterior”, disse nesta terça-feira (12) o porta-voz do governo iraniano, Mohammad Bagher Nobakht.

“Nós não sabemos com que tipo de pessoa o líder norte-coreano está negociando. Não está claro se ele [Trump] não vai cancelar o acordo antes de voltar para casa”, afirmou Nobakht, segundo a agência estatal iraniana IRNA. No mês passado, Trump retirou os EUA do acordo nuclear assinado com o Irã ainda no governo Barack Obama e restaurou sanções contra a economia de Teerã.

O acerto firmado em 2015 entre EUA, Irã, França, Alemanha, Reino Unido, China e Rússia impôs limites ao programa nuclear de Teerã. Como contrapartida, sanções econômicas impostas ao país foram aliviadas, rompendo um isolamento do país persa.

Já o documento assinado por Trump e Kim nesta terça-feira em Singapura, durante o inédito encontro entre um presidente americano em exercício e um líder norte-coreano, não estabelece passos concretos rumo à desnuclearização na península Coreana.

Comando aéreo 

Horas após o presidente Donald Trump anunciar o fim de exercícios militares dos EUA na península Coreana em um histórico encontro com Kim Jong-un, o comando americano na Coreia do Sul afirmou que não recebeu nenhuma orientação nesse sentido.

“As Forças dos Estados Unidos na Coreia não receberam nenhuma atualização de orientação para execução ou fim de exercícios de treinamento, que incluem o cronograma do Ulchi Freedom Guardian para este outono”, disse nesta terça-feira a tenente-coronel Jennifer Lovett.

“Em coordenação com nossos parceiros da Coreia do Sul, vamos continuar com nossa posição militar até que recebamos novas orientações do Departamento de Defesa ou do Comando do Indo Pacífico. A redução ou mesmo o fim desses exercícios militares já era vista por analistas como uma das possíveis ofertas que Trump poderia fazer a Kim Jong-un, mas ela veio sem nenhuma nova concessão da parte do líder norte-coreano.

Em abril, já durante as negociações para esse encontro em Singapura e em meio ao diálogo estabelecido com Pyongyang, Seul e Washington realizaram um exercício militar envolvendo tropas terrestres, aéreas, navais e de operações especiais. O exercício estava previsto para março, mas havia sido adiado por causa dos Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang, que, juntamente com a Olimpíada de Inverno, foram o estopim da reaproximação entre as Coreias.

Um porta-voz do Pentágono disse à época que os dois exercícios conjuntos envolveriam cerca de 23,7 mil soldados dos EUA e 300 mil militares sul-coreanos. O regime norte-coreano sempre condenou esses exercícios, vistos como ameaça à soberania de Pyongyang. Em dezembro do ano passado, EUA e Coreia do Sul organizaram um exercício militar uma semana depois que a Coreia do Norte testou um míssil intercontinental.

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