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Política O juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil a 11 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro

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Bendine é o único ex-presidente da Petrobras que virou alvo de processo na Operação Lava-Jato. (Foto: Reprodução)

O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine foi condenado pelo juiz  federal Sérgio Moro a 11 de prisão na Operação Lava-Jato, nessa quarta-feira, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente da Petrobras foi acusado pelo MPF (Ministério Público Federal) de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht, para facilitar contratos entre a empreiteira e a estatal.

Moro determinou o início de cumprimento da pena em regime fechado – ele já está preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com a sentença, a progressão do regime fica condicionada à devolução do “produto do crime”.

Outras quatro pessoas também foram condenadas na mesma sentença. Entre elas, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, com penas somadas de dez anos e seis meses de reclusão, também por corrupção e lavagem de dinheiro.

Como ele firmou acordo de delação premiada, no entanto, o juiz adotou as penas previstas na colaboração. Ele foi preso em junho de 2015, ficou preso por dois anos e meio e, desde dezembro do ano passado, cumpre prisão domiciliar. Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, denunciado na ação, foi absolvido por Moro por falta de provas.

Os condenados são Aldemir Bendine, André Gustavo Vieira da Silva, Marcelo Odebrecht, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Álvaro José Galliez Novis.

As defesas

A defesa de Aldemir Bendine afirmou que vai recorrer da sentença porque ele não é culpado das acusações e pelo caráter elevado da pena, visto que, segundo a defesa, Bendine foi absolvido das acusações de integrar organização criminosa, de obstruir a Justiça, de duas das três acusações de corrupção e de seis das sete acusações de lavagem de dinheiro.

O advogado de Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior lastimou o fato dele ter sido preso preventivamente mesmo com a apresentação de informações de que não havia provas contra ele. Além disso, a defesa considerou a situação irreparável.

A defesa de André Gustavo Vieira da Silva diz que a estratégia da defesa foi vitoriosa, porque o juiz Sérgio Moro reconheceu a colaboração de seu cliente, atenuando a pena e revogando a prisão preventiva.

Para a defesa de Marcelo Odebrecht, “a sentença confirma a efetividade da colaboração, ao mencionar as relevantes provas e documentos por ele fornecidos ao longo do processo”. Os advogados reforçam que Marcelo segue à disposição da Justiça para esclarecer os fatos de seu conhecimento.

Preso desde julho

O ex-presidente da Petrobras está preso desde o dia 27 de julho de 2017, quando a força-tarefa da Lava-Jato deflagrou a 42ª fase da operação, denominada “Cobra”.

Bendine é o único ex-presidente da Petrobras que virou alvo de processo na Operação Lava-Jato.

Ele assumiu a presidência do Banco do Brasil em abril de 2009, a convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os bons resultados na administração do banco fizeram com que Bendine ganhasse a confiança da então presidente Dilma Rousseff.

Bendine foi nomeado para o comando da Petrobras em fevereiro de 2015, no lugar de Graça Foster, com a missão de recuperar a estatal, abalada pela Lava-Jato.

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https://www.osul.com.br/o-juiz-sergio-moro-condenou-o-ex-presidente-da-petrobras-e-do-banco-do-brasil-11-anos-de-prisao-por-corrupcao-e-lavagem-de-dinheiro/ O juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil a 11 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro 2018-03-07
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