Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 16 de fevereiro de 2016
Quando não aparece pelos gols, Cristiano Ronaldo costuma ser notícia por seus romances, pelas campanhas publicitárias que protagoniza ou pelas excentricidades típicas de um milionário. Mas o português também tem um lado “herói” que até o impede de fazer tatuagens: a doação de sangue e medula óssea. Pelas fotos do atacante, é possível notar que ele não tem nenhuma tatuagem aparente. O motivo, segundo os jornais creditam a uma declaração de CR7, é não atrapalhar sua rotina como doador de sangue. Os prazos variam para cada país, mas quem faz uma tatuagem geralmente deve esperar entre seis meses e um ano para fazer uma doação.
Fazendo a diferença.
“Todos podemos fazer a diferença doando sangue. Cada doação pode beneficiar até três pessoas em situação de emergência e ajudar nos tratamentos médicos de longo prazo”, argumenta o atacante, cada vez mais usando sua fama para divulgar campanhas dessa causa. Além de se dizer doador de sangue frequente, Cristiano Ronaldo também é cadastrado como doador de medula óssea. E sua primeira participação nesse sentido aconteceu em 2011, quando quis ajudar o filho de Carlos Martins, seu ex-companheiro de Sporting e seleção portuguesa.
“Herói”.
“Carlos estava conosco na seleção e comentou sobre o problema de seu filho, que precisava de um transplante [de medula]. Os jogadores demonstraram grande solidariedade. Muitos pensam que é algo difícil de fazer, mas é simples e não dói. Podemos ajudar muita gente, principalmente as crianças”, defendeu o português. Eleito no ano passado, na Europa, como o jogador de futebol que mais abraça causas sociais, incluindo destinar dinheiro a pessoas e entidades, Cristiano Ronaldo participa de iniciativas para fazer mais gente doar sangue. Ele, por exemplo, é o primeiro embaixador global da BeThe1Donor (“seja um doador”, em tradução livre), voltada para incentivar os jovens. Até alguns jogadores do Real Madrid ele já tentou convencer. Tudo graças a esse seu lado “herói”.