Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 20 de fevereiro de 2016
Olivia Wilde, de 31 anos, se uniu a Emma Watson, Patricia Arquette, Gwyneth Paltrow e Jennifer
Lawrence na lista atrizes a usarem a fama para denunciar o machismo em Hollywood. Em entrevista à publicação americana “The Edit”, a estrela da nova série da HBO, “Vinyl”, falou sobre sua experiência em mais de dez anos na indústria.
“O machismo é institucional, não consciente. As pessoas não percebem o que dizem porque
escutam a mesma coisa de homens e mulheres, mas há a sensação de que um projeto não
está completo sem a participação masculina”, declarou.
Conhecida por sua beleza – sobretudo no começo de carreira, viveu muitas personagens “sedutoras” e “exóticas”-, ela se mostrou incomodada com esse rótulo. “Quando eu era mais nova, sentia como se o principal era ser uma das atrizes atraentes, e me sentia inferiorizada por isso, como todas se sentem”, contou. Para Olivia, a boa notícia é que o quadro parece melhorar, com o aumento da demanda por
profissionais mulheres.
“As pessoas agora dizem ‘você precisa contratar mulheres, sobretudo por serem mulheres’.
Mesmo isso sendo desconfortável, é como as coisas mudam”, opinou. Olivia está noiva do ator Jason Sudeikis, famoso pelo programa humorístico “Saturday Night Live”. O casal tem um filho, Otis, que fará dois anos em abril. (Folhapress)