Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo O martírio da princesa Diana ajudou Meghan, a noiva do príncipe Harry, a ser aceita agora pela família real da Inglaterra

Compartilhe esta notícia:

Diana em retrato oficial de seu casamento: o conto de fadas virou um filme de terror. (Foto: Reprodução)

Foi necessário que a princesa Diana vivesse um calvário novelesco ao enfrentar o lado cruel da Coroa Britânica para que Meghan Markle tenha conseguido ser bem-aceita pela família real mais famosa e poderosa do planeta.

Vinte e um anos após a morte da eterna Lady Di, seu filho caçula, Harry, subirá ao altar com uma noiva que contradiz a imagem de ‘esposa perfeita’ para um príncipe.

Meghan Markle é norte-americana, plebeia, miscigenada (pai branco, mãe negra), atriz e – céus! – divorciada. Ah, e mais velha que o cobiçadíssimo príncipe ruivo.

Em outro tempo, esse conjunto de características seria bombástico: é pouco provável que a conservadora rainha Elizabeth autorizasse o casamento do neto com mulher tão fora do ‘padrãozinho’ da nobreza.

Mas o quiproquó que Diana provocou no clã Windsor durante seu casamento e depois, na vida de separada, fez com que Meghan ganhasse a simpatia dos futuros parentes nobres e do povo.

Rebelde, a então esposa de Charles se recusou a fingir diante das câmeras. Deixou evidente a opressão que sentia por parte do marido e da realeza.

O mundo soube, abismado, que aquela princesa de conto de fadas se tornara a mais infeliz das nobres.

“Ela era apenas uma garota de 20 anos que se casou com uma instituição, a monarquia”, explicou Harry em um documentário sobre a mãe.

Ao sapatear nas tradições, Diana obrigou a Coroa a dar mais liberdade às mulheres do círculo real – e fez a rainha Elizabeth ter consciência de que tinha uma tão família problemática como qualquer outra de seu reino.

A aclamada Princesa do Povo humanizou a monarquia da qual fez parte. Expôs as entradas de uma estrutura que precisava urgentemente se modernizar.

Ela antecipou o movimento de empoderamento feminino ao atacar as tradições machistas e sexistas dos nobres ingleses.

Pagou um preço alto por ousar tanto, mas é provável que fizesse tudo de novo.

“Todos nós precisamos demonstrar o quanto nos importamos uns com os outros e, no processo, cuidar de nós mesmos”, disse certa vez.

Diana obrigou a rainha Elizabeth a ser mais flexível e descer do pedestal para enxergar a diversidade ao seu redor.

Com isso, abriu caminho para que suas futuras noras – Kate (casada com William desde 2011) e agora Meghan Markle, que se unirá a Harry no dia 19 – sejam respeitadas pela Coroa e relativamente livres para viver ao seu modo.

O legado da princesa Diana se renovou com o casamento de William e terá ainda mais relevância com o matrimônio de Harry.

Morta em acidente de carro em Paris, vítima da própria fama ao ser perseguida por paparazzi, a princesa que virou a rainha da mídia planetária está mais viva do que nunca.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Venda de veículos novos tem queda de 23% no ano
Educação no trânsito ganha palco na Expointer
https://www.osul.com.br/o-martirio-da-princesa-diana-ajudou-meghan-a-noiva-do-principe-harry-a-ser-aceita-agora-pela-familia-real-da-inglaterra/ O martírio da princesa Diana ajudou Meghan, a noiva do príncipe Harry, a ser aceita agora pela família real da Inglaterra 2018-05-13
Deixe seu comentário
Pode te interessar