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Brasil O MDB tenta se descolar da alta impopularidade do presidente Michel Temer. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles alcança só 1% das intenções de voto

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“Eu sou o candidato do meu histórico, sou candidato de tudo o que eu fiz pelo Brasil", disse Meirelles. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente do MDB, Romero Jucá (RR), disse que a campanha de Henrique Meirelles ao Palácio do Planalto vai olhar para o futuro, e não pelo retrovisor. Às vésperas da convenção que oficializará a candidatura de Meirelles nas eleições 2018, em 2 de agosto, a cúpula do MDB e o governo decidiram adotar nova estratégia. A ordem, agora, é descolar o ex-ministro da Fazenda da impopularidade do presidente Michel Temer, na tentativa de fazer com que ele saia do 1% de intenção de voto.

“Vamos mostrar que Meirelles não é o resultado do governo Temer. Quem inventou o Meirelles na área econômica não foi o Temer. Foi o Lula”, afirmou Jucá, líder do governo no Senado, ao lembrar que o ex-ministro comandou o Banco Central na gestão do petista. Meirelles é definido pelo senador como “um outsider na política, um radical de centro”.

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, Jucá falou sobre a “Carta Aberta à Nação”, divulgada pelo MDB na sexta-feira, que diz que o País se livrou do desastre econômico e social. Questionado sobre que recuperação é essa, se o desemprego supera 13 milhões e a estimativa de crescimento é de 1,6%, Jucá disse que o Brasil saiu da pior recessão da sua história.

“Estávamos com inflação galopante, taxa de juros muito alta, crescimento em depressão. Agora, inflação e taxa de juros estão controladas. O crescimento não foi o esperado porque tem tanto maluco falando besteira que os empresários vão aguardar. Temos instabilidade política e jurídica no País, liminares sendo dadas sem pé nem cabeça”, afirmou.

Quanto à campanha de Meirelles, se o objetivo é se descolar da impopularidade de Temer, não citando o presidente, Jucá diz que a carta fala das realizações do governo, e que Temer não é candidato. “O candidato é Meirelles. Estamos fazendo uma transição e não negamos o governo. Mas Michel será julgado pela história, não na eleição”, desconversou.

O político também classificou Meirelles como “radical de centro”. “Tem posição firme, sabe o que fala. É o único candidato que não precisa recorrer a ex-ministro da Fazenda para dar credibilidade ao governo”, disse Jucá.

Centrão e Alckmin

Segundo o presidente do MDB, a posição do Centrão era esperada. “Estavam oscilando entre Ciro Gomes (PDT) e Geraldo. A solução Ciro seria antinatural por tudo o que o Centrão representa. Temos condições de disputar a eleição sozinhos, apesar de ainda estarmos conversando com alguns partidos. Se tempo de TV fosse tudo, descartaríamos as chances da Marina (Silva, Rede) e do (Jair) Bolsonaro (PSL), que lideram pesquisas”, afirmou.

Calheiros e o PT

O senador Renan Calheiros defende aliança do MDB com o PT e está pedindo votos contra Meirelles na convenção. Diz que a candidatura envergonha o partido. Sobre como conter a resistência, Jucá respondeu: “O MDB é o maior partido do Brasil e seria uma covardia ficar fora dessa eleição. Vergonha seria se esconder.” Segundo o presidente do partido disse que os membros do MDB vão escolher “se querem sentar no colo do PT, como pregam Renan e uns poucos”, ou se querem ter independência e candidatura própria.

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