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Brasil O mercado financeiro reduziu a expectativa de inflação e de crescimento da economia brasileira para este ano

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Previsão está acima da meta central, mas dentro no intervalo de tolerância existente, de 2,5% a 5,5%. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Os economistas do mercado financeiro baixaram a expectativa de inflação para 2018 e também reduziram a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano. As estimativas constam no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (10) pelo BC (Banco Central).

Para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do País, o mercado financeiro reduziu a previsão de 3,89% para 3,71% para este ano. Essa foi a sétima queda seguida do indicador.

A expectativa do mercado segue abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a Selic (taxa básica de juros da economia). Para 2019, os economistas das instituições financeiras diminuíram a sua expectativa de inflação de 4,11% para 4,07%, na sétima queda seguida do indicador. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Produto Interno Bruto

Para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, a previsão do mercado financeiro recuou de 1,32% para 1,30%. Essa foi a segunda queda seguida do indicador. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.

A queda na previsão de alta do PIB para este ano aconteceu após a divulgação do resultado do terceiro trimestre, que apontou crescimento de 0,8% contra os três meses anteriores.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro para a expansão da economia permaneceu em 2,53%. Os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2020 e para 2021, que continuou em 2,5%.

Taxa de juros

O mercado manteve estável em 6,50% ao ano a estimativa para a taxa básica de juros da economia no final de 2018 – atual patamar e piso histórico. Para o fim de 2019, a expectativa do mercado financeiro recuou de 7,75% para 7,50% ao ano. Mesmo assim, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem.

Dólar

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 subiu de R$ 3,75 para R$ 3,78 por dólar. Para o fechamento de 2019, continuou R$ 3,80 por dólar.

Balança comercial

Para o saldo da balança comercial (resultado do total das exportações menos as importações), a projeção em 2018 ficou estável em US$ 58 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit subiu de US$ 52,2 bilhões para US$ 53,4 bilhões.

Investimento estrangeiro

A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2018, continuou em US$ 70 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas avançou de US$ 76 bilhões para US$ 77,2 bilhões.

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