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Brasil O mercado reduz a projeção de crescimento do PIB do Brasil para 1,13% este ano. Para o ano que vem, porém, a estimativa de alta continua em 2,5%, aponta o Banco Central

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Impacto direto e indireto aproximado destes recursos seria de 0,55 ponto em quatro trimestres, segundo estudo. (Foto: Divulgação)

A expectativa para o crescimento econômico do Brasil foi reduzida mais uma vez na pesquisa Focus do BC (Banco Central)divulgada nesta segunda-feira (03) após o País voltar a registrar contração no primeiro trimestre. O levantamento mostrou que os economistas consultados cortaram pela 14ª vez seguida a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto ) este ano, passando a ver uma expansão de 1,13%, de 1,23% antes.

A economia brasileira iniciou 2019 com contração de 0,2% no primeiro trimestre, com fraqueza em indústria, agropecuária e investimentos, na primeira queda trimestral desde o fim de 2016. O cenário confirma o quadro de dificuldades da economia e as preocupações com as perspectivas, embora a estimativa do PIB para 2020 no Focus tenha permanecido em uma expansão de 2,50%.

A pesquisa semanal mostrou também ajuste nas contas para a inflação, com a alta do IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) neste ano estimada em 4,03%, de 4,07% antes. Para 2020 permanece a perspectiva de uma inflação de 4%. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Apesar da fraqueza da economia, o BC deve manter a taxa básica Selic no atual patamar de 6,5% até o final do ano, segundo os economistas consultados, elevando a taxa para 7,25% no fim de 2020, em cenário inalterado. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também manteve suas contas, com a Selic a 6,5% este ano e a 7,0% em 2020.

Superávit comercial

A projeção para a balança comercial em 2019 também foi atualizada na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central, de superávit comercial de US$ 50,25 bilhões para US$ 50,50 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 50,39 bilhões. Para 2020, a estimativa de superávit passou de US$ 45,33 bilhões para US$ 45,10 bilhões, ante US$ 46,00 bilhões de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2019 ficará em US$ 40,00 bilhões. Esta projeção foi atualizada no RTI de março.

No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2019 passou de déficit de US$ 25,00 bilhões para déficit de US$ 25,05 bilhões, ante US$ 25,29 bilhões de um mês antes. Para 2020, a projeção de rombo continuou em US$ 35,30 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 36,70 bilhões. O BC projeta déficit em conta de US$ 30,8 bilhões em 2019.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de IDP (Investimento Direto no País) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário nos próximos anos. A mediana das previsões para o IDP em 2019 foi de US$ 83,29 bilhões para US$ 82,65 bilhões, ante US$ 82,00 bilhões de um mês atrás. Para 2020, a expectativa seguiu em US$ 84,36 bilhões, ante US$ 85,00 bilhões de um mês antes. O BC projeta IDP de US$ 90,0 bilhões em 2019.

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