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Brasil O mercado reduz para 5,25% a previsão para a taxa básica de juros no País no fim do ano

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Por conta do novo limite, os juros do cheque especial chegaram a cair por quatro meses consecutivos, de abril a junho do ano passado. (Foto: Marcello Casal/Arquivo/Agência Brasil)

Depois do último encontro do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central), na semana passada, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a Selic, a taxa básica de juros, no fim de 2019. O Relatório de Mercado Focus trouxe, divulgado nesta segunda-feira (05), pelo BC, aponta que a mediana das previsões para a Selic em 2019 passou de 5,50% para 5,25% ao ano. Há um mês, estava em 5,50%.

A projeção para a Selic no fim de 2020 permaneceu em 5,50% ao ano, ante 6,00% de quatro semanas atrás. Para 2021 e 2022, as projeções seguiram em 7% ante 7,50% de um mês antes. Na semana passada, o Copom anunciou o corte da Selic de 6,50% para 6,00% ao ano – foi a primeira queda após 16 meses de estabilidade. Os economistas agora esperam um novo corte de 0,50 ponto porcentual na Selic já em setembro. Com isso, a taxa atingiria novo piso histórico, de 5,50% ao ano.

Ao justificar a decisão da semana passada, o BC reconheceu uma evolução no cenário básico e no balanço de riscos para a inflação. Além disso, sinalizou que devem ocorrer cortes adicionais da taxa. As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019 e 3,9% em 2020 – dentro das metas estabelecidas para esses anos.

No grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 foi de 5,50% para 5,13% ao ano, ante 5,50% de um mês antes. No caso de 2020, passou de 5,63% para 5,38%, ante 6,00% de quatro semanas atrás.

A projeção para o fim de 2021 no Top 5 foi de 7,25% para 7,00%. Há um mês, estava em 7,25%. Para 2022, a projeção do Top 5 permaneceu em 7,00% ao ano, igual a um mês antes.

Estimativa para a inflação 

A previsão dos economistas para o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), em 2019 e 2020 foi mantida em 3,80% e 3,90%, respectivamente. O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa permaneceu em 3,50%.

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%).

As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019 e 3,9% em 2020. Elas constaram no comunicado do Copom divulgado na semana passada.

Projeção para o PIB não teve alteração

A expectativa de alta para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2019 seguiu em 0,82%. Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,10%. No fim de junho, o BC atualizou, por meio do RTI (Relatório Trimestral de Inflação), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.

No Focus desta segunda-feira, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 0,50% para 0,23%. Há um mês, estava em 0,70%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 3,00% para 2,75%, ante 3,00% de quatro semanas antes.

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