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Mundo O México decidiu abrir a sua fronteira para mulheres e crianças que integram a caravana de migrantes procedentes majoritariamente de Honduras e que tentam chegar aos Estados Unidos

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Milhares de pessoas se aglomeram em uma ponte que une o México e a Guatemala. Grupo pretende chegar aos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)

As autoridades mexicanas abriram sua fronteira a mulheres e crianças que integram uma caravana de migrantes procedentes de Honduras. A medida visou aliviar a espera de milhares de pessoas que se encontram aglomeradas sobre a ponte que une México e Guatemala, exaustas e famintas.

O embaixador mexicano na Guatemala, Luis Manuel López, disse à AFP que estas pessoas, que tentam chegar aos Estados Unidos, seriam registradas no México e iriam pernoitar em um posto migratório, de onde serão conduzidas para um albergue em Tapachula, a cerca de 40 quilômetros de Ciudad Hidalgo.

“Feliz, feliz, estou feliz! Finalmente!”, gritava Gina Paola Montes, 21 anos, enquanto corria pela parte de pedestres da ponte fronteiriça, já em território mexicano, observada por policiais do batalhão de choque. Ela faz parte do primeiro grupo de migrantes que pôde cruzar a fronteira.

Entre a emoção e o cansaço, uma das mulheres desmaiou, causando preocupação e o choro dos parentes que viajavam com ela. “Saí de um pesadelo”, desabafou Gina, referindo-se ao acampamento improvisado que os migrantes montaram sobre a ponte à espera de entrar no México.

Mas uma vez em território mexicano, as incertezas se renovam. A ativista hondurenha Eva Hernández, 42, disse que a promessa é de que os migrantes receberão permissão de refugiados e terão um local seguro para se instalarem. O posto migratório fica a cerca de 200 metros da ponte internacional.

Crise migratória

O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, chegou neste sábado à capital da Guatemala. A visita tem o objetivo de debater com o líder guatemalteco, Jimmy Morales, um plano migratório que possa resolver a crise dos milhares de imigrantes hondurenhos.

De acordo com a agência Reuters, após o encontro, Morales disse que cerca de 2 mil integrantes de da caravana retornaram ao país de origem. Já Hernández destacou que outros 486 membros do comboio estão retornando para casa.

Caravana hondurenha

Com seis dias de viagem a pé ou de carona, a caravana hondurenhos – integrada por milhares de pessoas, entre homens, mulheres e crianças, conforme a Organização das Nações Unidas – chegou na sexta-feira (19) ao México, após furar o cerco feito pelo governo guatemalteco.

Depois da euforia inicial, os hondurenhos foram contidos pela Polícia Federal do México, o que gerou momentos de tensão. Algumas dezenas cruzaram o rio que separa ambos os países em botes, mas depois a Polícia do México fechou a passagem.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou fechar a fronteira sul do país com o México se a caravana continuar o percurso e afirmou que cortaria a ajuda a Honduras, El Salvador e Guatemala.

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