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Economia O Ministério da Economia nega que o auxílio emergencial possa se tornar permanente

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Ministério diz que as despesas criadas para o combate à crise do coronavírus devem ser restritas a 2020. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Ministério da Economia divulgou nesta terça-feira (12) uma nota em que nega que o auxílio emergencial de R$ 600 possa se tornar permanente. A nota diz que as despesas criadas para o combate à crise do coronavírus devem ser restritas a 2020.

Em uma transmissão ao vivo na segunda-feira, o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, levantou a possibilidade de que algumas medidas emergenciais de enfrentamento à crise podem “ter vindo para ficar” e citou o auxílio.

Segundo Costa, o governo estaria discutindo se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser desmontadas gradualmente, num processo de transição para um novo modelo econômico. “Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, disse, referindo-se à possibilidade de manutenção do benefício no segundo semestre deste ano.

Já o Ministério da Economia afirmou: “Sobre as notícias de que o programa de auxílio emergencial pode ser permanente, o Ministério da Economia esclarece que tem tomado medidas de caráter temporário para combater os efeitos da pandemia. O compromisso com o teto de gastos dá credibilidade e promove investimentos que criam empregos e faz com que o governo onere cada vez menos a sociedade”.

As despesas criadas neste momento de excepcionalidade não devem ser transformadas em permanentes para não comprometer a recuperação das contas públicas a partir de 2021 e nem a trajetória sustentável da dívida pública”, diz a nota.

A pasta sublinhou que o compromisso com o teto de gastos dá “credibilidade” e ajuda a promover investimentos no país.

O ministério disse, porém, que vai “avaliar a efetividade dos programas de transferência de renda e desenhar propostas de melhorias”. A pasta enfatizou que o governo “está preocupado em preservar vidas e a atividade econômica”. “Com medidas extraordinárias, foi possível socorrer os mais vulneráveis que perderam seu sustento. Essa crise trouxe, entretanto, uma oportunidade para avaliar a efetividade dos programas de transferência de renda e desenhar propostas de melhorias. Projetos para a reativação da economia estão em estudo e serão divulgados no momento oportuno”, finalizou o ministério.

Nas últimas semanas, trabalhadores fizeram filas até debaixo de chuva nas agências da Caixa para receber o auxílio. Segundo estimativas do governo há 17 milhões de pedidos represados.

A grande demanda surpreendeu especialistas. Muitos defendem que o pagamento do benefício seja mantido após a pandemia.

A estimativa é que esses “trabalhadores invisíveis”, pois não estavam nos cadastros do governo, sejam 40% da população em idade ativa ou seis vezes o tamanho da população de Portugal. O governo teve até que pedir à Casa da Moeda para imprimir cédulas, com objetivo de fazer o pagamento. As informações são do jornal O Globo e da Agência Brasil.

 

 

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