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Geral O Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou que a Polícia Federal inclua a mulher de Fabrício Queiroz no alerta vermelho, um radar de procurados internacionais da Interpol

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Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é considerada foragida. (Foto: Reprodução/Facebook)

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) solicitou à PF (Polícia Federal) que inclua Márcia Oliveira de Aguiar no Alerta Vermelho, um radar de procurados internacionais da Interpol (a polícia internacional), segundo informações da CNN Brasil.

Márcia é mulher de Fabrício Queiroz, ex- assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro. Fabrício Queiroz foi preso nesta quinta-feira e, desde então, agentes do Centro de Segurança Institucional e Inteligência do MP tentam encontrar Márcia, que até a noite desta sexta-feira (19) continuava foragida.

Ela trabalhava no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e aparece na folha de pagamento de agosto de 2017, segundo o MP-RJ, como consultora parlamentar e salário de R$ 9,2 mil.

Na quinta-feira, os investigadores foram até a casa da família, na Taquara, mas Márcia não estava. No ato da prisão de Queiroz, os agentes pediram que o Policial Militar aposentado ligasse para Márcia, mas ele se negou. Até às 22h de quinta-feira, os promotores continuavam fazendo buscas em possíveis endereços para encontrá-la. Na manhã desta sexta, checaram outros dois locais.

A inclusão na difusão vermelha significa que o foragido pode ser preso em qualquer dos 194 países filiados à Interpol, polícia internacional formada por representantes das polícias federais.

A ordem de prisão passa e ser expedida por autoridades judiciais de países membros, para fins de extradição de pessoas procuradas pela justiça criminal. Nessa lista, estão os bandidos mais procurados do mundo.

A prisão de Queiroz foi efetuada por agentes do MP (Ministério Público) e da Polícia Civil do Estado de São Paulo, no âmbito da Operação Anjo. Ele foi encontrado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP, responsável pelos levantamentos no terreno e pela confirmação do alvo da operação, na propriedade de um advogado que presta serviços a Flávio Bolsonaro.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro, a pedido do Grupo de Combate à Corrupção do MP daquele Estado, que investiga a participação de Queiroz em um esquema de “rachadinha”, em que servidores da Alerj devolviam parte de seus salários ao então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

Além de Márcia e Fabrício Queiroz, contra outros suspeitos de participação no esquema, o MP-RJ obteve na Justiça a decretação de medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas. São eles o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Souza Paes e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.

Em mensagem publicada no seu perfil no Twitter, Flávio Bolsonaro disse acompanhar com tranquilidade os fatos. “Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim. Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!”, escreveu o senador. As informações são da CNN Brasil, dos Ministérios Públicos do Rio de Janeiro e de São Paulo e da Agência Brasil.

 

 

 

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