Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O Ministério Público e a polícia receberam mais de 500 denúncias de abuso e investigam se João de Deus lavou dinheiro

Compartilhe esta notícia:

As forças tarefas da Polícia Civil de Goiás e do Ministério Público Estadual estiveram reunidas na tarde desta segunda-feira. (Foto: Divulgação)

O Ministério Público e a Polícia Civil de Goiás informaram nesta segunda-feira (17) que receberam 506 denúncias de mulheres que dizem ter sido abusadas por João de Deus em Abadiânia (GO). O médium, que sempre negou as acusações, foi preso no domingo (16). Além destes crimes, os órgãos também apuram se houve conivência de outras pessoas e denúncias de lavagem de dinheiro. As informações são do portal de notícias G1 e da Polícia Civil de Goiás.

O delegado-geral da Polícia Civil, André Fernandes, disse acreditar que o número vai crescer a partir da parceria com o MP. Neste domingo (16), porém, ele já havia alertado que “muitos casos já podem ter prescrito”.

“É muito dinâmico. O MP vai contribuir com várias informações que foram colhidas por eles e serão enviadas para a polícia. Esses dados precisarão de uma nova análise por parte da polícia investigativa”, afirmou.

A Polícia Civil declarou que o líder religioso será ouvido “quantas vezes for necessário” durante as apurações. Delegados e promotores que compõem as forças-tarefas que investigam os crimes se reuniram no período da tarde na Secretaria de Segurança Pública para compartilhar dados.

As forças tarefas da Polícia Civil de Goiás e do Ministério Público Estadual estiveram reunidas na tarde desta segunda-feira. O objetivo da iniciativa foi alinhar os trabalhos dos grupos das duas instituições, atinentes à averiguação das denúncias contra o médium João Teixeira de Faria, mais conhecido como “João de Deus”.

Suspeita de lavagem

O promotor Luciano Meirelles disse que vai investigar se João de Deus teria lavado dinheiro, conforme relatos recebidos pelos investigadores. Eles não deu detalhes a respeito, mas afirmou que essa análise só deve ser feita após a apuração dos crimes de cunho sexual.

“Há notícias de lavagem de dinheiro, que também, como os crimes sexuais, deve ser investigada. Mas é bom frisar que o momento é de investigar os crimes contra a dignidade sexual. Num segundo momento, os crimes que rodeiam a figura do acusado serão investigados”, explica.

Em nota, o advogado dele, Alberto Toron, negou as acusações.

“Não se lava dinheiro limpo, dele próprio, que estava no banco. Baixar aplicações não é lavar dinheiro. Depois, soube agora que apenas uma aplicação foi baixada e não todo o montante alardeado”, declarou.

O advogado também comentou sobre a investigação de suposta conivência de outras pessoas. “Por fim, não vi nas narrativas, mesmo as divulgadas na mídia, qualquer referência à participação de terceiros. Parece estar havendo um processo intimidativo indevido.”

O médium prestou depoimento na noite de domingo, durante três horas. João de Deus afirmou à Polícia Civil que, antes de as denúncias de abuso sexual virem à tona, foi ameaçado por um homem, por meio de uma ligação de celular. Além disso, negou os crimes e que tenha movimentado R$ 35 milhões nos últimos dias.

Segundo o advogado Alberto Toron, o pedido de habeas corpus foi protocolado nesta segunda-feira (17). Em entrevista no domingo, ele citou como alternativas possíveis uma prisão domiciliar e o uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, negou que tenha havido intenção de fuga.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O WhatsApp limita ainda mais o encaminhamento de mensagens: apenas para 5 contatos
Após reclamação do deputado eleito Alexandre Frota, o futuro ministro do Turismo afastou um servidor da equipe de transição
https://www.osul.com.br/o-ministerio-publico-e-a-policia-receberam-mais-de-500-denuncias-de-abuso-e-investigam-se-joao-de-deus-lavou-dinheiro/ O Ministério Público e a polícia receberam mais de 500 denúncias de abuso e investigam se João de Deus lavou dinheiro 2018-12-17
Deixe seu comentário
Pode te interessar