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Brasil O Ministério Público Federal e a Polícia Federal investigam um esquema de privilégios a presos da Operação Lava-Jato em Curitiba

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Visto por fora, o Complexo Médico-Penal foge ao padrão visual das unidades de encarceramento do Brasil. (Foto: Agência Brasil)

O MPF (Ministério Público Federal) e a PF (Polícia Federal) investigam um esquema de privilégios a presos da Operação Lava-Jato no CMP (Complexo Médico-Penal), em Curitiba, no Paraná. As suspeitas são que um seleto grupo – formado por políticos, ex-executivos e lobistas – teria acesso a aparelhos de telefone celular, internet, visitas íntimas, comida exclusiva, serviços de cozinheiro, segurança e zelador particulares.

Uma carta de 47 páginas, escrita à mão de dentro do complexo penal e entregue à Justiça e à força-tarefa da Lava-Jato, reativou uma apuração aberta em 2016 sobre um suposto “regime especial” paralelo na ala 6, desde a chegada “dos Lava Jato”. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo, ao todo, a carta enumera 27 “fatos” – supostas ilegalidades ou infrações disciplinares – que beneficiariam o grupo.

Antigo Manicômio Judiciário do Paraná, o Complexo Médico-Penal – batizado assim desde 1993 – é um presídio localizado em Pinhais, sem muralhas. Visto por fora, foge ao padrão visual das unidades de encarceramento do Brasil. Com capacidade para 659 presos, a unidade abriga hoje cerca de 730.

A unidade passou a abrigar os detentos da Lava-Jato em 2015, após a carceragem da PF se tornar pequena para o crescente número de detidos nas operações. Atualmente, são 52.

Divididos em dez celas da galeria 6, atualmente 12 presos, entre eles, o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, o ex-deputado André Vargas, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Vistoria em agosto de 2016 chegou a localizar um carregador de celular na cela que era ocupada pelo ex-ministro José Dirceu.

A força-tarefa apura também a “permissão” de visitas íntimas – no CMP, é proibido. “Não tem dia, nem hora exata, qualquer dia e qualquer hora pode ser o momento, sempre no horário de expediente, e não necessariamente toda semana”. Além de encontros com as “esposas”, o documento cita a presença de “garotas de programa disfarçadas de advogadas”.

 

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