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Brasil O Ministério Público vai se manifestar sobre a promoção do filho de Mourão, o vice-presidente da República

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General da reserva respondeu a questões polêmicas sobre o governo. (Foto: Arquivo/EBC)

A Justiça determinou que o Ministério Público Federal se manifeste sobre o pedido de suspensão da promoção de Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, que virou assessor especial do presidente do BB (Banco do Brasil). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O pedido partiu da 12ª Vara Cível de Brasília após a entrada de uma ação civil pública que alega que existe “correlação direta entre a nomeação” e a ascensão de Mourão ao cargo de vice, o que configuraria nepotismo.

O BB afirma que a “nomeação atende aos critérios previstos na legislação e nas normas internas do banco”.

“Segue o baile”

O vice-presidente Hamilton Mourão avaliou nesta sexta-feira (1º) que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio “faz o seu papel” ao negar pedido do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para que investigações sobre movimentações financeiras atípicas tivessem provas anuladas.

Para o general da reserva, o ministro tomou a decisão que ele julga mais coerente e correta. O magistrado
arquivou o pedido sem julgá-lo, o que, na prática, deve permitir a continuidade das apurações na primeira instância da Justiça do Rio de Janeiro.

“A Justiça faz o seu papel, né? Segue o baile”, diz Mourão. “Não sou advogado, não sou jurista, né? Acho que foi o ministro Marco Aurélio que tomou a decisão e deve ter tomado aquilo que é o mais coerente e correto”, acrescentou.

A investigação partiu de um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que apontou transações atípicas de Fabrício Queiroz, que trabalhou para Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro quando ele era deputado estadual.

O senador argumentou que era alvo da investigação, ainda que o Ministério Público do Rio de Janeiro não o incluísse formalmente no rol de suspeitos. Flávio pediu ao STF que a apuração tramitasse perante a corte devido à sua prerrogativa de foro, em razão de ter sido eleito e diplomado senador.

A investigação estava suspensa desde o último dia 17 por decisão do ministro Luiz Fux, que estava à frente do plantão no Supremo. Fux suspendeu as apurações até que Marco Aurélio, que foi sorteado para ser o relator do caso, pudesse analisá-lo. Agora, a investigação foi liberada.

Reformas

O presidente interino, general Hamilton Mourão (PRTB), defendeu as reformas que o governo Jair Bolsonaro (PSL) pretende realizar, como a da previdência, e afirmou que lhe conforta saber que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) “saberão tomar as decisões que nosso País precisa”.

Mourão participou de solenidade de abertura do Ano Judiciário, no plenário do Supremo, na manhã desta sexta (1º). Antes de seu discurso, o presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli, voltou a defender um pacto para a aprovação das reformas da previdência e tributária.

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