O Ministério da Saúde considera que a estratégia vai ser eficaz mais adiante.
“Nós somos totalmente favorável a isso. O inquérito que nós queremos fazer e a avaliação que nós vamos fazer com o teste rápido, para as pessoas, inicialmente os testes rápidos vão servir pra isso, vão ser feitos nas unidades de saúde. Por que nós queremos que o profissional de saúde, se ele tiver doente, se ele estiver com sintomas, ele vai ficar isolado, ele pode sair do isolamento um pouco mais cedo, se a gente tiver a confirmação de que ele está imunologicamente, com segurança imunológica para enfrentar, pra ele sair de casa e voltar pro trabalho. Segundo, vamos ter uma parte da nossa população, que já vai estar apresentando esses anticorpos e ela pode circular livremente pela sociedade. Ela pode ter contato com idoso, ela pode ter contato com a criança, ela pode ir na escola, ele pode ir pro trabalho, porque ela não vai mais ter a possibilidade de transmitir a doença, por que ela já teve e não existe pelo menos até o momento nenhuma comprovação, que alguém possa ter uma reinfecção”, fala o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis.
Mas enquanto as atividades precisam continuar paradas, Guedes disse que a área econômica quer manter os empregos, contratos e a estrutura da cadeia produtiva.
“Não vamos deixar haver uma desorganização da produção econômica. Vamos, estamos num período de hibernação, estamos isolados, atividades baixas, vamos para o teletrabalho, vamos para o e-commerce, mas de qualquer forma, temos que manter respirando e oxigenada a economia brasileira. É importante isso. Não podemos cair na atração fatal do calote, da falta de pagamentos, do ninguém paga ninguém, do vale tudo, porque isso acaba descontinuando a rede de produção nacional. Podemos renegociar um aluguel, podemos renegociar um salário, podemos renegociar tudo. Mas não podemos desorganizar a rede de pagamentos, é importante isso. Nós estamos em isolamento social, mas continuamos respirando do ponto de vista econômico”.
O ministro destacou que o momento agora é da saúde, mas que está otimista quanto a recuperação do país depois da pandemia. Ele prometeu desburocratizar e diminuir o custo dos empregados na folha de pagamento pra essa recuperação ser mais rápida.
“Nos próximos meses nós vamos estar destravando os investimentos do Brasil, lá na frente para nós sairmos na retomada. A retomada vai ser com investimento em saneamento, investimento em cabotagem, em infraestrutura, investimento em educação, saúde e, principalmente, geração de emprego, derrubando esses encargos trabalhistas, que são armas de destruição em massa dos empregos. É importante nós mantermos a economia respirando. Senão a velocidade de volta como você disse é muito lenta”.