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Brasil O ministro da Educação acredita que o Exame Nacional do Ensino Médio em breve será corrigido por inteligência artificial

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Camilo Santana defende a criação de um modelo de "cidadania digital" que possibilite o uso responsável das novas ferramentas.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Camilo Santana defende a criação de um modelo de "cidadania digital" que possibilite o uso responsável das novas ferramentas. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), afirmou que a inteligência artificial será capaz de corrigir provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A declaração foi feita esta semana em uma entrevista à uma emissora de rádio, na qual o petista anunciou ainda o lançamento de uma plataforma gratuita de estudos para a prova.

“Eu não tenho dúvida que a tecnologia vai trabalhar isso, com a maior certeza. Daqui a pouco, nós vamos conseguir corrigir prova. Vamos conseguir fazer tudo com inteligência artificial”, disse o ministro ao ser questionado sobre a possibilidade da correção do maior exame do País ser feita com Inteligência Artificial.

Em relação a plataforma de estudos para a prova, o ministro disse que ela permitirá que os estudantes tirem dúvidas, corrijam exercícios e façam perguntas.

Camilo destacou, porém, que a atual principal preocupação do MEC é preparar a sociedade para a nova realidade em que as tecnologias estão inseridas. Ele defende a criação de um modelo de ‘cidadania digital’, que possibilite o uso responsável das novas ferramentas.

“Essas ferramentas precisam ser usadas, mas temos que ter o cuidado, porque a inteligência artificial, a tecnologia, precisam ser voltadas para a formação cidadã”, disse ainda Camilo.

O ministro também enfatizou o compromisso do MEC em capacitar os professores para esse novo cenário. A intenção, segundo ele, é ampliar a formação dos docentes por meio de cursos já disponíveis, que promovem o ‘letramento digital’ e os preparam para lidar com as novas tecnologias.

“Queremos que todo professor e todo aluno tenha acesso ao computador, tenha acesso à internet nas escolas, tenha acesso às plataformas digitais, porque esse é o mundo atual e não haverá mais retorno em relação a isso”, completou o ministro.

O governo de São Paulo adotou, na última semana, uma inteligência artificial (IA) para corrigir o dever de casa dos alunos da rede estadual. O mecanismo está funcionando atualmente como um projeto piloto, atuando em 5% das tarefas dos estudantes do 8º ano do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Química, Física, Geografia e História — o que corresponde a cerca de 4 a 5 milhões de questões dissertativas num mês.

No Estado, os alunos utilizam uma plataforma para fazer deveres de casa chamada TarefaSP. Apenas no início deste ano letivo, quase 95 milhões de questões já foram resolvidas pelos estudantes. Todas as lições são baseadas nas aulas e no Currículo Paulista. Cada conjunto de questões deve ser liberado após a aula daquele assunto específico ser ministrada pelos docentes da rede. São nesses deveres que a inteligência artificial corrige as questões discursivas que não valem nota. As informações são do jornal O Globo.

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