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Brasil O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu cortes e disse que a reforma da Previdência será votada assim que possível

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Sobre sua possível candidatura à presidência, Meirelles disse que tomará essa decisão “daqui um mês” e que, neste momento, está concentrado em seu trabalho como ministro da Fazenda. (Foto: Gabriel Cardoso/SBT)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reiterou, em entrevista ao Programa do Ratinho, exibido na noite de sexta-feira (02), no SBT, a necessidade de o governo reduzir despesas para que possa, futuramente, diminuir a carga tributária no País. Meirelles disse que essa agenda passa pelas reformas e que a da Previdência, por exemplo, será votada “tão logo seja possível”. Com a intervenção na segurança no Rio de Janeiro, a Previdência saiu da pauta do Congresso.

Meirelles destacou ainda a importância da agenda da simplificação tributária e disse que um projeto será enviado ainda este ano ao Congresso. Outro projeto, para diminuir a burocratização, também está na mesa no governo, afirmou. “Antigamente se dizia: ou se acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil. Agora, é mais ou menos assim: ou o Brasil acaba com a burocracia ou a burocracia acaba com o Brasil”, disse.

Questionado, Meirelles se mostrou favorável à privatização de presídios. “Essa é uma boa ideia, já está sendo tratada em muitos países, com muitos fazendo essa experiência. Temos que ver quais serão as obrigações das empresas que ganharem as concessões e como cobrar as empresas”, afirmou.

O ministro defendeu também a decisão do governo de decretar intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. “Essa foi uma decisão muito acertada do presidente Temer. Foi uma medida necessária, acertada e tomada na hora certa”, afirmou. Meirelles disse que nesta semana o presidente Michel Temer se reuniu com governadores para discutir como a questão da segurança será tratada em outros Estados.

Segundo ele, a retomada da economia já vem sendo observada, com queda de inflação e empregos sendo gerados. Contudo, Meirelles disse que a maioria da população ainda não sentiu esses efeitos. “Esse é um efeito que demora para chegar a todas as pessoas”, afirmou.

O ministro disse ainda que o número de empregados no Brasil está aumentando muito e que empregos estão sendo criados, mas que um número grande de pessoas voltou a buscar ativamente empregos com a sinalização de melhora da economia e que isso acaba aumentando o número de desempregados que são contabilizados nos dados oficiais.

Candidatura

Sobre sua possível candidatura à presidência, Meirelles disse que tomará essa decisão “daqui um mês” e que, neste momento, está concentrado em seu trabalho como ministro da Fazenda. “Tenho que concluir uma série de projetos em andamento e, dentro do prazo legal, vou tomar uma decisão”, disse.

Temer

O presidente Michel Temer afirmou no sábado (24) ao ministro Henrique Meirelles (Fazenda) que ele precisa melhorar seu desempenho nas pesquisas caso queira ser o candidato do MDB ao Palácio do Planalto. Temer e Meirelles conversaram sobre o cenário eleitoral neste fim de semana e a ideia do ministro era comunicar ao presidente seu desejo de ser o candidato do MDB nas eleições de outubro.

Auxiliares de Temer confirmaram que o ministro deu seu recado e que o presidente ouviu “com atenção” e respondeu “com educação” sobre a necessidade de o chefe de sua equipe econômica se mostrar mais viável nas pesquisas até abril – quando precisa deixar o cargo caso queira concorrer às eleições –, além de convencer o partido de que é o melhor nome para sua sucessão.

Meirelles tenta articular sua candidatura ao Planalto, mas ainda registra apenas 2% das intenções de voto, segundo o Datafolha. O ministro não tem o apoio de seu partido, o PSD, que deve se aliar ao PSDB em troca de arranjos estaduais, mas tem conversado sobre se filiar ao MDB, legenda de Temer.

O presidente ponderou ainda, segundo auxiliares, que seu partido é “complicado” e que é preciso convencer os caciques de que Meirelles é a melhor opção. O presidente do MDB, Romero Jucá (RR), tem conversado com o ministro sobre a possível filiação e dito que ele é um “bom nome” para o posto.

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