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Brasil O ministro da Justiça disse que os comandantes dos batalhões da Polícia Militar são sócios do crime organizado no Rio de Janeiro

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Torquato (foto) prevê que a discussão sobre a impugnação da candidatura de Lula será um debate muito difícil no TSE. (Foto: ABr)

Em meio à crise na segurança pública no Rio, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, pode acirrar os ânimos no governo do Estado. Segundo o blog de Josias de Souza, do site UOL, Jardim acredita que o governo do Rio não está conseguindo controlar a situação. Ele considera que o governador do Rio Luiz Fernando Pezão e o secretário de Segurança, Roberto Sá, “não controlam a Polícia Militar”. E que comandantes de batalhões da PM “são sócios do crime organizado no Rio”.O ministro afirma que a atuação das forças federais no Estado só terá reflexo para melhoria da segurança no fim de 2018 e que, na gestão de Pezão e de Temer os resultados não serão percebidos pela sociedade. Segundo ele, “a virada da curva ficará para 2019, com outro presidente e outro governador. Com o atual governo do Rio não será possível”.

“Nós já tivemos conversas, ora eu sozinho, ora com o Raul Jungmann (ministro da Defesa) e o Sérgio Etchengoyen (ministro do Gabinete de Segurança Institucional ), conversas duríssimas com o secretário de Segurança do Estado e com o governador. Não tem comando”, disse o ministro.

Para o ministro, o assassinato do tenente-coronel Luiz Gustavo Teixeira, comandante do 3º Batalhão no Méier, não foi um crime comum.

“Esse coronel foi executado, ninguém me convence que não foi acerto de contas”, disse o ministro, segundo o site.

O ministro afirma que pediu explicações sobre o caso ao governador do Rio de Janeiro numa reunião sobre segurança na semana passada no Acre e que foi informado que teria sido um assalto.

“Ninguém assalta dando dezenas de tiros em cima de um coronel à paisana, num carro descaracterizado. O motorista era um sargento da confiança dele”, disse o ministro, segundo o site.

Para o ministro, há mudança no perfil do crime organizado no Estado, com a milícia assumindo o controle do narcotráfico. Ele explica que os principais chefes do tráfico estão detidos em presídios federais e tem ocorrido uma “horizontalização” do comando, o que torna o combate mais difícil. Para ele, a partir dessas pulverização dos comandos do tráfico, integrantes da PM se associaram ao crime.

“É ai que os comandantes de batalhão passam a ter influência. Não tem um chefão para controlar. Cada um vai ficar dono do seu pedaço. Hoje, os comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio”, disse ainda o ministro.

Governadores

Encerrado na última sexta-feira, o 1º Encontro de Governadores do Brasil, realizado na cidade de Rio Branco, no Acre, para discutir soluções para os problemas na área segurança pública, contou com a presença dos chefes de 20 Estados da federação pedindo mais recursos e participação do governo federal no combate ao crime organizado, com foco em ações das Forças Armadas e da Polícia Federal nas fronteiras do País.

Os chefes do Executivo de 20 Estados assinaram um documento, batizado de “Carta do Rio Branco”, que propõe a adoção de medidas como a criação do Sistema Nacional de Segurança Pública, uma força-tarefa integrada contra os crimes nas fronteiras, a integração das atividades de inteligência e informações dos governos estaduais e federal; e liberações emergenciais de recursos do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional), que acumulam neste exercício o valor de R$ 900 milhões.

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