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Geral O ministro da Saúde disse que a validade dos testes de coronavírus em estoque será estendida

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Audiência pública da comissão mista do Congresso Nacional acompanha as ações do governo federal no combate à pandemia de Covid-19. (Foto: Reprodução Tv Senado)

Em audiência pública da comissão mista do Congresso Nacional que acompanha as ações do governo federal no combate à pandemia de Covid-19 realizada nesta quarta-feira (2), o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que os testes para detecção do coronavírus com vencimento em dezembro deverão ter o prazo estendido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Pazuello explicou que quando os kits foram adquiridos eles tinham uma validade “emergencial”, e que já era previsto que o prazo seria ampliado.

Os quase 7 milhões de testes para detectar a Covid-19 estão estocados em galpões do Ministério da Saúde em Guarulhos (SP). A liberação da Anvisa é necessária, pois os testes, comprados pelo governo federal para uso emergencial, vencem no dia 21 de dezembro. Ainda assim, Pazuello afirmou que o Ministério nunca entendeu que essa seria a data-limite para uso dos testes, pois os seus componentes têm prazos de validade superiores.

Nunca partimos da premissa de que os testes vencem em dezembro. As validades dos testes estão para 2021, 2022 e até 2023; do que compõem os testes. Foi feito um registro inicial na Anvisa e a empresa [Seegene] deu uma validade emergencial para iniciar o uso, que é bem pequena, de oito meses. Essa validade inicial será renovada, porque todos os componentes dos testes tem a validade muito mais estendida. Nós sempre soubemos disso. As discussões técnicas com a Anvisa são anteriores, não são de agora. Essa é uma coisa importante de ser colocada, isso já vem sendo tratado tanto com a empresa quanto com a Anvisa”, explicou.

Ao questionar o ministro sobre o processo de revalidação dos testes, o senador Esperidião Amin (PP-SC) lamentou que, enquanto milhões de testes comprados pelo governo federal ainda não foram distribuídos, prefeituras de Santa Catarina tenham adquirido kits de testagem “por preços quatro, cinco vezes superiores ao preço médio desses testes do ministério”.

Vacina opcional

Perguntado pelos senadores, Pazuello ainda deixou claro que o governo defenderá, em julgamento a ser realizado este mês no Supremo Tribunal Federal (STF), a não-obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19. O ministro explicou que o governo vai promover uma campanha de conscientização, que já deverá gerar “uma grande procura” pela vacina.

Nossa estratégia é a não-obrigatoriedade da vacina. Com uma grande campanha de conscientização, vamos ter uma procura muito grande. Mas aguardamos a posição do STF, que vai fazer o julgamento da obrigatoriedade. Vamos nos defender e apresentar nossas ideias, e os juízes vão definir”, explicitou. As informações são da Agência Senado.

 

 

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