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Brasil O ministro da Saúde disse que vai deixar o cargo para disputar a eleição como deputado federal, mas não definiu a data

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Ricardo Barros em divulgação do balanço orçamentário do Ministério. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, confirmou que deixará o cargo para disputar a eleição, mas não definiu uma data para sua saída do governo. Ministros que quiserem se candidatar têm até 7 de abril para deixar os cargos. Em balanço das atividades do ministério na quinta-feira, Barros (PP-PR) disse que tentará reeleição pela Câmara.

“Eu saio para disputar a eleição. Vou concorrer à eleição como deputado federal e fico no ministério até a data que o presidente me solicitar, desde que seja até 7 de abril, porque eu preciso me descompatibilizar. Se o presidente pedir, meu cargo está sempre à disposição”, afirmou Barros, quando perguntado se concorreria ao pleito.

Na última semana, dois ministros pediram demissão alegando intenção de participar da campanha eleitoral: Ronaldo Nogueira (PTB-RS), do Trabalho, e Marcos Pereira (PRB-SP), da Indústria e Comércio. A expectativa é que mais de dez ministros saiam para disputar eleições até abril.

“Castramóveis”

O Ministério da Saúde passou a financiar unidades móveis para controle de zoonoses, apelidadas de “castramóveis”, aos municípios. Durante o balanço divulgado quinta-feira, a pasta informou que garantiu R$ 24 milhões para 198 propostas. As prefeituras ainda terão de fazer licitação.

A rubrica é nova no ministério, mas “castramóveis” já eram comprados por municípios, com verba dos Estados, por exemplo. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que havia “demanda muito grande” para que a pasta repassasse recursos para combater zoonoses — como são chamadas doenças transmitidas de animais para humanos.

“Deveríamos olhar para animais de rua como se fossem vetores. Temos que cuidar da população de animais de rua. Eles transmitem várias doenças. Raiva, toxoplasmose, leishmaniose.”

Segundo Barros — que anunciou em seguida que concorrerá à eleição neste ano e, com isso, terá de sair do ministério nos próximos três meses —, as prefeituras já estão com dinheiro em caixa para adquirir os castramóveis. Agora, terão de fazer licitação e definir equipe para atuar nas ruas. A verba liberada é estimada em R$ 24 milhões. Contudo, é possível que nem todo o montante seja realmente gasto.

O ministério estimou em R$ 130 mil o custo de cada castramóvel. A “unidade móvel para centro de controle de zoonoses” tem rodas, mas não motor, e precisará ser rebocada. A pasta concluiu que isso derrubaria o preço.

Repasse

No final de dezembro o ministério anunciou que municípios de 18 Estados, em todas as regiões do País, devem receber um reforço para incremento ao teto financeiro, que garante pagamentos de procedimentos de média e alta complexidade. Os recursos são para especialidades, cirurgias, atendimentos ambulatoriais e internações. São R$ 35 milhões autorizados pelo Ministério da Saúde, a partir de emendas parlamentares, que contemplam 107 propostas de acordo com as portarias 3.761, 3.762, 3.764 e 3.813, todas publicadas em 26 de dezembro de 2017, publicadas no Diário Oficial da União.

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