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Brasil O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que a prisão do autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, ao retornar ao país seria um “absurdo completo”

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O ministro informou ainda que o governo brasileiro continua disposto a enviar ajuda humanitária à Venezuela, porém ainda não há data ou cronograma definidos. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta sexta-feira (01) que a prisão do autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, ao retornar ao país seria um “absurdo completo”. O chanceler deu a declaração após reunião com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. O encontro ocorreu no dia seguinte à visita de Guaidó ao Palácio do Planalto para uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.

Durante declaração à imprensa, ao lado de Bolsonaro, Guaidó afirmou que pretende retornar à Venezuela até segunda-feira (04), mesmo com “ameaças” por parte do governo de Nicolás Maduro. Guaidó lidera a oposição ao governo e nesta sexta seguiu para o Paraguai, a fim de se encontrar com o presidente Mario Abdo. O Brasil está entre os países que reconhecem Guaidó como presidente interino e não considera Maduro o presidente do país.

Questionado sobre qual seria a reação a um eventual prisão de Guaidó na Venezuela, Araújo afirmou que o Brasil teria que avaliar quais medidas seriam adotadas. “Esperamos que não aconteça, seria realmente um absurdo, teríamos que ver no momento qual seria a reação nossa, coordenaríamos novamente com o Grupo de Lima, como temos feito. Espero que não cheguemos lá, teríamos que ver. Nesse momento, seria um absurdo completo”, disse. Segundo o chanceler, a visita de Guaidó ao Brasil foi um “avanço fundamental” para fortalecer o “governo provisório” da Venezuela.

Diálogo com Maduro

Perguntado sobre os próximos passos do Brasil na crise do país vizinho e sobre uma eventual negociação com Maduro, Araújo afirmou que o governo brasileiro não se ofereceu no momento para intermediar um diálogo, mas que avaliaria a possibilidade caso o pedido partisse de Guaidó. “Teríamos que ver, se surgisse uma demanda do governo legítimo, nós examinaríamos. No momento não está em consideração”, disse.

“O reforço na medida do possível do governo Guaidó, com ele que nós falamos, se houver algum tipo de demanda nós consideraríamos, sempre dentro da convicção da ilegitimidade do exercício de qualquer tipo de poder pelo Maduro”, acrescentou. O chanceler afirmou que no “momento”, não há discussões com Maduro. Ele também reforçou que o Brasil não pretende participar de uma eventual intervenção armada na Venezuela.

Araújo também declarou que os países do Grupo de Lima falam em procurar outras nações para dialogar sobre a situação da Venezuela. Segundo o chanceler, o Brasil está disposto a conversar sobre o tema com China e Rússia, países que apoiam Maduro. “Nosso caso, a gente está pronto a conversar, já disse que se a gente poder ajudar China e Rússia a entenderem o que está acontecendo na Venezuela, nós estamos prontos”, afirmou.

Ajuda humanitária

Araújo informou que o governo brasileiro continua disposto a enviar ajuda humanitária à Venezuela, porém ainda não há data ou cronograma definidos. “Ficou acertado que continuamos dispostos e prontos a proporcionar na medida do possível essa ajuda, sem uma nova data, sem um novo cronograma. O Brasil continua pronto a fornecer”, disse.

O Brasil enviou alimentos e medicamentos para Roraima, porém a ajuda não cruzou a fronteira no fim de semana passado, conforme o planejado. Maduro determinou o fechamento da fronteira com o Brasil, em Roraima, o que impediu a entrada das doações na Venezuela. A logística previa que motoristas venezuelanos conduziriam as doações em caminhões venezuelanos.

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