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Brasil O ministro de Minas e Energia informou que o governo não vai prorrogar a isenção da conta de luz de famílias carentes

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Bento Albuquerque recebe R$ 34 mil para integrar o conselho da estatal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o governo não vai prorrogar a isenção da conta de luz de famílias carentes. Para o ministro, o benefício cumpriu seu papel ao longo de três meses em que consumidores de até 220 kwh por mês deixaram de ser cobrados. “O que vai permanecer é a tarifa social de energia com seus devidos descontos”, disse em entrevista à CNN.

Para as outras faixas de consumo, também haverá alta. Apesar do financiamento de distribuidoras, o governo estima um aumento de 3% na conta de luz, em média, no País.

De acordo com o ministro, a concessão de empréstimos às empresas para o pagamento dos custo evitou que reajuste da tarifa de luz chegasse a 15%. “Um exemplo prático, o reajuste da empresa distribuidora em São Paulo seria de 12% mas será de 4%”, disse.

Sobre o aumento no preço dos combustíveis na bomba, o que já é notado pelos consumidores em todo País, Albuquerque disse que acompanha a situação. “Nós estamos trabalhando para que, quando houver variação abrupta do preço do petróleo, não afete o consumidor”.

O setor de Minas e Energia já registra retomada dos níveis de atividade e redução na inadimplência. Nos últimos três meses, por causa da pandemia, houve queda no consumo de luz e, ao mesmo tempo, mais pessoas deixaram de pagar a conta de luz. A redução de 20% no consumo, de acordo com o ministro, agora está em 5%.

Albuquerque também avaliou que o leilão de excedentes dos campos de pré-sal, antes da pandemia, foi um acerto e disse que o Brasil poderia ter perdido R$ 250 bilhões, caso não aproveitasse a oportunidade. O leilão ocorreu em novembro do ano passado e arrecadou cerca de R$ 70 bilhões, o que ficou abaixo do estimado.

De quatro campos, o País conseguiu leiloar dois. De acordo com o ministro, o Brasil mantém a data do próximo leilão para 2021 e, segundo ele, para reduzir as incertezas quanto aos riscos, tem conversado com os investidores interessados.

Na entrevista, Albuquerque afirma que esta à frente da pasta que tem participação importante na arrecadação do País e, ao mesmo tempo, foi a área que viveu os maiores escândalos de corrupção – em referência à Lava-Jato. O ministro, que também é almirante da Marinha, afirma que ele não foi escolhido ao cargo por ser militar e nega que exista uma “ala militar” do governo.

Bento Albuquerque foi diagnosticado com coronavírus no início de março, após retornar da viagem aos Estados Unidos na comitiva presidencial. Ao falar do quadro de saúde atual de Bolsonaro, ele manifestou solidariedade. “Eu espero que ele fique bem, que seja assintomático como eu fui e que volte prontamente. Precisamos do nosso presidente, presencialmente, o mais rápido possível”, afirmou.

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