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Brasil O ministro do Turismo rejeita se afastar do cargo após ser acusado no caso dos laranjas do PSL

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O ministro foi indiciado pela Polícia Federal por crime eleitoral de omissão na prestação de contas de campanha e pelo crime de associação criminosa. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, negou nesta segunda-feira (07) a possibilidade de se afastar do cargo após ser indiciado pela PF (Polícia Federal) e denunciado pela Promotoria de Minas Gerais no caso das candidaturas laranjas do PSL.

Em entrevista, Álvaro Antônio repetiu três vezes, durante quase dez minutos, que irá se defender diante da Justiça e não deixará a pasta do governo de Jair Bolsonaro. “Quem não deve não teme. Por que eu me afastaria, sendo que eu tenho minha consciência tranquila? Eu respeito muito o trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público Estadual, do Ministério Público Federal, da Justiça brasileira e eu vou ter minha oportunidade de, na Justiça, provar que, realmente, a minha conduta foi absolutamente idônea à frente do partido”, disse.

Já Bolsonaro voltou a evitar responder nesta segunda sobre a situação do ministro, assim como havia feito na última sexta-feira (04). Questionado sobre a permanência de Álvaro Antônio, ele encerrou uma entrevista. “Tá ok, obrigado”, disse ao sair do Ministério da Defesa.

O jornal Folha de S.Paulo revelou que a PF sugeriu uma nova investigação relacionada ao ministro, sobre suspeita de caixa dois na campanha. O depoimento de um assessor e uma planilha apreendida indicaram pagamentos por fora para abastecer as campanhas de Álvaro Antônio e de Bolsonaro.

Álvaro Antônio, que foi o deputado federal mais votado de Minas Gerais em 2018 e era presidente estadual do PSL na época, afirmou que sempre zelou pelas regras da lei eleitoral e que foi denunciado sem haver menções a seu nome nos autos ou citações, apenas com base na teoria do domínio de fato.

“Pelo fato de eu ser presidente do partido, eu teria que dar conta de todos os atos e ações de todos os membros do partido, sem ter absolutamente uma citação sequer ao meu nome. Vou fazer uma comparação grossa aqui. É como se o office boy aqui da Rádio Itatiaia, que é uma função nobre, cometesse qualquer delito na rua e o presidente da Itatiaia fosse responsabilizado por isso”, comparou o ministro na entrevista.

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