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Geral O nome da ministra da Agricultura Tereza Cristina é cotado para disputar a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, substituindo Rodrigo Maia

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Apesar da especulação, Tereza Cristina afirmou que não há “nada de concreto” sobre uma eventual candidatura à Presidência da Câmara em fevereiro de 2021. (Foto: Divulgação)

Diante do desentendimento entre partidos pela sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados, um novo nome surgiu como alternativa: o da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Embora conte com a simpatia de ruralistas e bolsonaristas, a deputada federal do DEM, licenciada do mandato para tocar a pasta, não demonstra, até agora, interesse em entrar na embaralhada disputa política.

Há alguns meses, dirigentes do DEM chegaram a cogitar o nome de Tereza como opção para ocupar esse espaço. Mas, frente à incerteza sobre a possível reeleição de Maia, a conversa não avançou. Integrantes do partido também não viram disposição de Tereza em deixar o ministério para trabalhar por uma candidatura na Câmara. Parlamentares ruralistas também interferiram, em diversas ocasiões, para convencê-la a participar da eleição.

Agora, há um novo movimento para colocá-la em evidência, segundo fontes ouvidas pelo jornal O Globo. No entanto, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), é enfático ao avaliar que o presidente Jair Bolsonaro não vai entrar em “bola dividida”, ressaltando que as quatro opções já colocadas atenderiam às pautas do governo: Arthur Lira (PP-AL), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Marcos Pereira (PRB-SP) e Baleia Rossi (MDB-SP).

Hoje, temos quatro nomes de candidatos reformistas e que compõem a base. O presidente não vai arriscar entrar na bola dividida e correr o risco de perder, já que pode ter apoio de qualquer um desses”, disse.

Para que seja uma candidata viável, a ministra precisaria do aval de Maia, colega de partido e um dos responsáveis pela sua ida para a legenda em 2017, ou até mesmo de um movimento explícito de Bolsonaro, o que interlocutores acreditam que não acontecerá. Hoje, a tendência é que o presidente da Câmara apoie Baleia Rossi ou dispute a reeleição, caso haja aval do Judiciário.

O presidente não vai ter esse protagonismo na eleição da Câmara. Nós não aprendemos nada com a história? A única interferência que houve deu zebra”, frisou Barros, referindo-se à eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) em 2005, quando o então presidente Lula se empenhou por Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).

Líderes no Congresso esperam que o STF (Supremo Tribunal Federal) decida sobre a possibilidade de reeleição no comando da Câmara e do Senado. Eles aguardam o posicionamento da Corte em relação a uma ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo PTB, de Roberto Jefferson, que argumenta que a Constituição proíbe a reeleição para as Mesas Diretoras de ambas as Casas inclusive em legislaturas diferentes, o que hoje é permitido.

Com o cenário do STF ainda indefinido, Maia tem evitado manifestar opiniões em relação a uma eventual candidatura à reeleição ou sobre o apoio a outros candidatos. Porém, na terça-feira, o presidente da Câmara fez questão de levar o deputado Baleia Rossi ao jantar de reaproximação com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na casa do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União.

A possível candidatura de Tereza já foi debatida por líderes do centrão e também por parlamentares da bancada ruralista. Entre bolsonaristas, é um nome bem visto para disputar o cargo. “Temos que ter um presidente da Câmara afinado com o presidente Bolsonaro e que tenha um nome limpo. A Tereza é um ótimo nome”, diz o deputado Bibo Nunes (PSL-RS).

A aliados, a ministra nega que esteja participando de qualquer movimentação no sentido de deixar o ministério ou de trabalhar por uma candidatura à presidência da Câmara. Seus interlocutores repetem que ela se diz satisfeita com o trabalho na pasta.

Na sexta-feira (9), Tereza Cristina afirmou que não há “nada de concreto” sobre uma eventual candidatura à Presidência da Câmara em fevereiro de 2021. Em entrevista ao Blog do Magno pelas redes sociais, Tereza Cristina disse que “tem que ter um consenso” para que isso ocorra e destacou que não entrou nessa conversa, mas ouviu “falar a partir da imprensa”.

Tem que conversar, sou deputada federal, sou mulher, nunca teve mulher presidente da Câmara”, disse. “Acho que isso tem que ser uma construção, coisa que aconteceu pelos jornais e não tem nenhuma construção sobre isso ao menos por enquanto”, reforçou.

Filiada ao DEM, Tereza Cristina, parlamentar licenciada pelo Mato Grosso do Sul desde o início do governo, disse que não conversou com o atual presidente da Câmara e correligionário, Rodrigo Maia, sobre o assunto.

Questionada, a ministra negou a possibilidade de se candidatar ao comando da Câmara com o apoio do presidente Jair Bolsonaro contra Rodrigo Maia, se eventualmente o atual ocupante concorresse à reeleição. “Como vão ter dois candidatos do mesmo partido? Não existe essa possibilidade”, disse. As informações são do jornal O Globo e da agência de notícias Reuters.

 

 

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