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Mundo O novo governo da Itália vai rever a reforma trabalhista, disse o seu ministro do Trabalho e Indústria

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O ministro do Trabalho e Indústria, Luigi di Maio. (Foto: Reprodução)

O novo governo anti-establishment da Itália mudará a reforma trabalhista introduzida pela gestão anterior, disse o ministro do Trabalho e Indústria, Luigi di Maio.

A reforma trabalhista foi adotada pelo ex-premiê Matteo Renzi em 2015 e reduz a proteção dos trabalhadores. Com o novo Código do Trabalho em vigor, caíram algumas restrições às demissões em grandes empresas do país e incentivos fiscais passaram a ser dados para empregos temporários.

O governo da Itália finalmente tomou posse na sexta-feira, encerrando meses de turbulência política e a ameaça de uma nova eleição. O novo governo italiano é formado pelo populista Movimento 5 Estrelas (M5S, antissistema) e a Liga, de extrema-direita.

Foram quase meses de negociações, com direito a idas e vindas inéditas mesmo para um país acostumado a crises políticas como a Itália. O antissistema Movimento 5 Estrelas e o partido de ultradireita Liga forjaram um acordo com Mattarella, que exigia garantias para a permanência do país na zona do euro.

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, nomeou na quinta-feira (31) o jurista Giuseppe Conte como primeiro-ministro – ele entra no lugar de Carlo Cottarelli, que ocupava o cargo interinamente.

Mas os investidores permanecem nervosos, uma vez que a coalizão promete aumentar gastos, cortar impostos e desafiar as regras fiscais da União Europeia, o que deve aumentar a dívida italiana.

“As pessoas não apenas não têm qualquer segurança (no emprego) para se casar, elas não tem segurança sequer para marcar suas férias”, disse o líder do movimento 5 Estrelas, em um post no Facebook. Di Maio foi nomeado vice-primeiro-ministro e chefe do recém-unificado Ministério do Trabalho e Indústria.

Renzi, de centro-esquerda, havia adotado as medidas para enfrentar a crise econômica e o desemprego na Itália, em especial entre os jovens. Na época, as grandes companhias aprovaram o alívio fiscal e simplificação das demissões.

Em dois anos, os resultados práticos das medidas, porém, são contraditórios: postos de trabalho foram abertos, mas a maioria são contratos temporários. O nível de desemprego segue elevado, de 11,2% em abril.

O líder do M5S, Luigi di Maio, garante que vai revogar as modificações. Ele assumiu o Ministério do Trabalho e da Indústria, no governo que tomou posse na sexta-feira (1°).

“Se queremos reforçar a economia, devemos diminuir as incertezas e uma das razões dessas incertezas é a lei trabalhista, que precisa ser revista”, escreveu, sem dar mais detalhes.

Analistas afirmam que o mais importante para o país melhorar os índices de desemprego seria aumentar os investimentos em educação e tecnologia e ampliar as parcerias entre as universidades e escolas profissionais com as empresas, a exemplo do que foi feito na Alemanha.

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