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Rio Grande do Sul O novo mapa do distanciamento controlado reduziu de oito para seis o número de regiões gaúchas sob bandeira vermelha

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Configuração definitiva da décima-terceira rodada passa a valer nesta terça-feira. (Foto: Divulgação/Palácio Piratini)

Com validade a partir desta terça-feira (4), o novo mapa do distanciamento controlado no Rio Grande do Sul reduziu de oito para seis o número de regiões sob bandeira vermelha (alto risco para coronavírus), na comparação com o sistema vigente na semana passada. Outras 12 áreas do Estado estão “pintadas” em laranja (médio risco).

A configuração definitiva da décima-terceira rodada do modelo foi divulgada pelo governador Eduardo Leite na tarde desta segunda-feira, em transmissão pelas redes sociais, após a análise dos recursos encaminhados até a manhã de domingo por prefeituras e entidades regionais. Ao todo, foram 34 pedidos para que fosse reconsiderada a configuração preliminar publicada na sexta-feira.

O Gabinete de Crise aceitou os questionamentos de seis regiões, que ficaram em laranja na escala que tem como nível mais seguro a cor amarelo (baixo risco) e como mais severo a cor preta (altíssimo risco) – atualmente, nenhuma área gaúcha tem status nessas duas bandeiras. Os detalhes podem ser conferidos no site oficial www.distanciamentocontrolado.rs.gov.br.

Foram acolhidas as solicitações de Bagé (encaminhada pelo município para toda a região) e das associações regionais de Santo Ângelo, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Pelotas e Caxias do Sul.

Já as regiões de Passo Fundo, Novo Hamburgo e Lajeado tiveram recurso indeferido e permanecem sob bandeira vermelha, por ainda apresentaram taxa elevada de ocupação dos leitos e propagação do vírus. Esses três últimos se somam a Porto Alegre, Canoas e Taquara, que já estavam em vermelho e não pediram revisão.

Recursos aceitos

– Santo Ângelo: “Percebe-se um patamar baixo de casos ativos em relação a casos recuperados e também um patamar ainda baixo de óbitos na região, sem grande evolução, e hospitalizações também em nível bastante baixo, se comparado a outros locais. A disponibilidade de leitos de 2,6 leitos livre para cada leito ocupado por pacientes com Covid-19 também foi um dos fatores para que Santo Ângelo permanecesse na bandeira laranja”;

– Santa Rosa: “Redução no número de óbitos e melhoria de indicadores semelhantes ao que ocorreu na região de Santo Ângelo”;

– Palmeira das Missões: “Embora se perceba um crescimento no número de hospitalizações, ao observar-se com relação ao número total de habitantes, ainda está abaixo de 10 internações hospitalares para cada 100 mil habitantes. Percebe-se, também, redução das internações na microrregião em leitos de UTIs, uma relativa estabilidade entre casos ativos e recuperados, e índice de óbitos também estabilizado”;

– Pelotas: “A região observou redução do número de hospitalizações, relativa estabilidade entre casos ativos e recuperados. Apesar do aumento expressivo de óbitos na região, a disponibilidade de leitos ainda é bastante expressiva – há 2,2 leitos disponíveis para cada leito de UTI ocupado”;

– Bagé (pedido municipal para a região): “A região ainda está em uma taxa de hospitalizações em 5,95 para cada 100 mil habitantes, apresentou redução na relação entre casos ativos e recuperados, e disponibiliza mais de dois leitos disponíveis para cada leito ocupado na macrorregião de Bagé;.

– Caxias do Sul: “A região apresentou melhoria expressiva e alcançou estabilização, embora seja em um patamar elevado. O número de hospitalizações não aumentou e houve pequena redução de hospitalizações em UTI, o número de óbitos também não apresentou crescimento expressivo, abaixo de 10, e a relação entre casos ativos e recuperados diminuiu”.

“Regra 0-0”

O Estado começa esta terça-feira com 165 municípios sob bandeira vermelha, o que corresponde a 49,6% da população gaúcha (5.620.644 habitantes). Desse total, 65 municípios não tiveram registro de hospitalização e óbito por Covid-19 de morador nos 14 dias anteriores ao levantamento – equivalente a 2,7% da população gaúcha (302.153 habitantes).

As prefeituras dessas cidades se adequam à chamada “Regra 0-0” e podem, portanto, adotar protocolos previstos na bandeira laranja por meio de regulamento próprio. Basta que mantenham atualizados os registros nos sistemas oficiais e adotem, por meio de decreto, regulamento próprio, com protocolos para as atividades previstas na bandeira laranja.

(Marcello Campos)

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