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Mundo O novo míssil hipersônico russo não pode ser abatido, disse o vice-primeiro-ministro daquele país

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Mísseis hipersônicos podem viajar em uma trajetória muito mais baixa do que os mísseis balísticos. (Foto: Reprodução)

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Yuri Borisov, afirmou nesta quinta-feira (27) que o míssil do sistema Avangard, a nova arma estratégica hipersônica russa, ultrapassou os 32.202 km/h nos últimos testes o que, na prática, o torna praticamente impossível de ser abatido. As informações são da agência de notícias Efe.

“Nos últimos testes, (o míssil) desenvolveu velocidades próximas de Mach 30. Alcançou Mach 27. A esta velocidade, praticamente não há nenhum foguete antimíssil que possa abatê-lo”, disse Borisov, responsável do setor da indústria de defesa, em entrevista à rede de televisão russa Rossiya-24.

Borisov explicou que é muito difícil prever onde o míssil hipersônico do sistema Avangard estará em um determinado momento, pois ele pode mudar de direção e manobrar nos planos vertical e horizontal.

“(O foguete) anula praticamente a defesa antimísseis. É muito difícil de ser detectado e, mais ainda, de ser abatido”, ressaltou o vice-primeiro-ministro.

Forças estratégicas

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, supervisionou pessoalmente os últimos testes do sistema Avangard e anunciou que ele entrará em serviço nas forças estratégicas do país já em 2019.

Segundo os seus desenvolvedores, o Avangard, composto por um foguete balístico intercontinental equipado com uma ou várias ogivas hipersônicas capazes de manobrar antes de alcançarem seus alvos, pode “enganar” qualquer sistema antimíssil existente no mundo atualmente.

“A Rússia tem um novo tipo de arma estratégica. O novo sistema Avangard é invulnerável para os sistemas de defesa antiaérea e antimísseis, atuais e futuros, de um possível inimigo. Isto é um grande sucesso e uma grande vitória”, afirmou Putin ao anunciar o teste bem-sucedido.

Putin inspecionou o teste no Centro Nacional de Comando. O Avangard percorreu aproximadamente 6 mil quilômetros desde a região dos Montes Urais até o polígono de testes de Kura, na Península de Kamchatka, no extremo leste do país.

“O teste foi um sucesso completo. Este é um acontecimento importante. Somos os primeiros a ter este tipo de arma estratégica”, disse Putin.

O líder russo agradeceu aos projetistas do Avangard, que começaram a trabalhar nesta nova arma em 2003, aos participantes do teste e ao Ministério da Defesa pelo “excelente” trabalho.

“Durante o voo a uma velocidade hipersônica, a ogiva realizou uma manobra vertical e horizontal e alcançou seu alvo no polígono militar no momento previsto”, informou uma a nota oficial.

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