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Brasil O novo procurador-geral da República troca elogios com Bolsonaro, e o presidente fala em “amor à primeira vista”

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A solenidade de posse de Augusto Aras ocorreu na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O novo procurador-geral da República, Augusto Aras, trocou elogios nesta quarta-feira (02) com o presidente da República, Jair Bolsonaro, que o nomeou. Os afagos ocorreram durante a solenidade de posse de Aras na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília.

Uma das atribuições do procurador-geral é investigar e denunciar políticos com foro especial, incluindo o presidente da República. Aras prometeu um combate intransigente à criminalidade, falou de desenvolvimento econômico e mencionou a defesa das minorias, tema caro aos colegas de Ministério Público.

“A sensibilidade e a experiência política de vossa excelência [Bolsonaro] sugerem, na ordem de prioridade das ações do Ministério Público, um enfrentamento intransigente à corrupção”, disse Aras em seu discurso. “Cabe-me, por isso, aproveitando o acervo de nossos princípios e regras, aliado ao excelente quadro de procuradores desta instituição, fazer cumprir, senhor presidente, sua expectativa de que esta PGR seja transformada em um organismo capaz de ser um dos melhores instrumentos de desenvolvimento, apto a contribuir para a economia e o combate à criminalidade”, prosseguiu.

No discurso de Aras, também não faltaram referências a valores cristãos. Ele se declara católico e conservador e, durante a disputa pelo cargo, comprometeu-se com uma carta de intenções elaborada por juristas evangélicos. “Não concebemos um Ministério Público contrário à nossa cultura judaico-cristã, omisso na defesa das nossas riquezas e da nossa gente”, afirmou.

O governo Bolsonaro compareceu em peso à cerimônia. Pelo menos 12 ministros participaram, entre eles Sérgio Moro (Justiça), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), suspeito de ter patrocinado um esquema de candidaturas laranjas do PSL.

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também marcaram presença, assim como os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli, presidente da Corte, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski.

Moro foi citado no discurso de Aras como alguém que será sempre lembrado por sua coragem na condução da Lava-Jato, operação que, segundo o procurador-geral, expôs as mazelas de um sistema de governança que vigora há séculos.

“O juiz Sérgio Moro, ministro da Justiça aqui presente, outros magistrados do Rio, de São Paulo e de Brasília e procuradores de vários Estados sempre serão lembrados pela coragem com que enfrentaram suas missões”, disse o procurador-geral.

Bolsonaro

Na solenidade, Bolsonaro empregou mais uma vez uma de suas metáforas sobre namoro para dizer que teve “um amor à primeira vista” por Aras e voltou a comparar o procurador-geral à peça da rainha em um jogo de xadrez. “Eu confesso, Aras, que foi, respeitosamente, um amor à primeira vista. Depois dessa gravata verde e amarela dele, só faltou ressaltar ‘selva’”, disse o presidente, em referência a uma saudação militar.

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