Segunda-feira, 12 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 7 de dezembro de 2017
A quantidade de órgãos e tecidos transportados pelas companhias aéreas até outubro deste ano já superou o desempenho de janeiro a dezembro de 2016 no Brasil. No ano passado, Latam, Avianca, Gol, Azul e Passaredo foram responsáveis pelo transporte de 3.847 órgãos e tecidos em todo o País, enquanto o balanço até outubro deste ano já chega a 4.200 itens, um crescimento de 9,1%. Os números são do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), vinculado ao Ministério da Saúde.
O resultado favorável é fruto de um termo de cooperação entre os Ministérios da Saúde e a Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, em 2011, e que foi renovado na quarta-feira (6), durante o I Simpósio Nacional de Gestão de Processos de Doação e Transplante, evento promovido pelo Ministério da Saúde.
Assinam o termo, além do ministério da Saúde e dos Transportes, Portos e Aviação, Agência Nacional e Aviação Civil (Anac), Aeronáutica, companhias aéreas e aeroportos. O documento representa uma cooperação logística firmada entre eles com o objetivo de realizar o transporte aéreo de órgãos para transplante de forma 100% gratuita e voluntária.
“O apoio das companhias aéreas, viabilizado por meio deste acordo, é fundamental na logística do Governo Federal para salvar vidas. É com essa parceria, assim como a disponibilidade de uma aeronave da FAB, o trabalho de inúmeros profissionais e a solidariedade da população brasileira que temos conseguido realizar, a cada ano, um número cada vez maior de transplantes no SUS”, destacou o ministro Ricardo Barros. O Brasil possui o maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo, com a marca de mais de 24 mil cirurgias no ano passado.