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Mundo O papa autorizou a abertura de uma investigação sobre possíveis irregularidades financeiras no famoso Coral da Capela Sistina

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O Coral da Capela Sistina é considerado um dos mais antigos do mundo. (Foto: Reprodução)

O papa Francisco autorizou a abertura de uma investigação sobre possíveis irregularidades financeiras no famoso Coral da Capela Sistina. Em um comunicado, o Vaticano confirmou a apuração das suspeitas de fraudes e lavagem de dinheiro envolvendo os responsáveis pelo coral.

O comunicado informa que, em relação às informações publicadas em alguns veículos de imprensa, “confirmamos que o papa Francisco, há alguns meses, autorizou uma investigação sobre aspectos econômico-administrativos no referido coral, uma investigação que está em andamento”.

Apesar da nota não fornecer detalhes, vários veículos de imprensa italianos publicaram recentemente matérias sobre alguns rumores de supostas irregularidades. De acordo com o jornal La Stampa, o diretor do coral, Massimo Palombella, e seu diretor administrativo, Michelangelo Nardella, seriam as pessoas investigadas por desvio, fraude e lavagem de dinheiro.

O Coral da Capela Sistina é considerado um dos mais antigos do mundo. Criado em 1471, o grupo é composto por crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, embora também tenha alguns cantores adultos.

Reunião

O papa convocou na quarta-feira (12) importantes bispos de todo o mundo para comparecerem ao Vaticano em fevereiro para uma reunião que discutirá formas de proteger menores contra abusos sexuais.

Uma porta-voz do Vaticano disse que a reunião dos líderes das conferências nacionais de bispos católicos acontecerá entre os dias 21 e 24 de fevereiro. A convocação da reunião acontece após a revelação de escândalos de abuso sexual em diversos países, como os Estados Unidos, Chile e Austrália.

Estudo

Padres da Igreja Católica abusaram sexualmente de milhares de crianças durante um período de 70 anos, afirmou a revista Der Spiegel na quarta-feira (12), citando um estudo ordenado pela conferência episcopal alemã. O estudo, conduzido por três universidades alemãs, concluiu que 1.670 religiosos e padres abusaram de 3.677 menores, com idade não superior a 13 anos e a maioria do sexo masculino, entre os anos 1946 e 2014.

Mais de 38 mil arquivos de 27 dioceses ao redor da Alemanha foram examinados como parte da investigação. Um em cada seis casos envolveu alguma forma de estupro e três quartos das vítimas sofreram abusos dentro de uma igreja ou no âmbito de uma relação pastoral com o acusado.

Em muitos casos, as evidências foram destruídas ou manipuladas, a gravidade dos casos foram “minimizados” e os religiosos acusados transferidos de paróquia sem que a nova localidade fosse alertada sobre eles.

O estudo aponta ainda que 4% dos acusados ainda trabalham e que apenas um terço deles sofreram algum tipo de sanção por parte da igreja. O documento sugere ainda que a igreja examine a obrigação do celibato e a ordenação de homens gays como “fatores de risco”.

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