Sexta-feira, 06 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 5 de fevereiro de 2020
O papa Francisco se encontrou no início de janeiro com a peregrina em quem ele havia dado um tapa na mão durante uma caminhada na Praça São Pedro, Vaticano, na noite de 31 de dezembro de 2019.
Em seu primeiro Angelus do ano, o líder católico chegou a pedir desculpas pelo “mau exemplo”, mas, segundo fontes ouvidas pela ANSA, ele quis se encontrar pessoalmente com a mulher. A reunião aconteceu logo no início de janeiro, na Sala Paulo VI, e não foi divulgada pelos veículos oficiais do Vaticano.
Nos últimos dias, no entanto, o papa comentou sobre o encontro com algumas pessoas. Segundo Francisco, ele ficou muito abalado com o episódio, que viralizou no mundo inteiro. Na reunião, a peregrina e o pontífice trocaram um aperto de mãos e conversaram pessoalmente.
Na noite de 31 de dezembro, o líder católico cumprimentava fiéis em meio a uma visita ao presépio da Praça São Pedro. Em determinado momento, uma mulher agarrou sua mão direita e o puxou para perto de si.
Francisco reclamou da abordagem e chegou a dar um tapa na mão da mulher para se soltar, saindo visivelmente irritado. No dia seguinte, o Papa admitiu ter “perdido a paciência” e pediu desculpas pelo fato.
Novos bispos no Chile
O papa Francisco nomeou nesta quarta-feira (5) dois novos bispos nas dioceses das cidades de Osorno e Chillán, no Chile, após o escândalo de pedofilia que atingiu a Igreja Católica no país.
Segundo comunicado da Nunciatura Apostólica do Chile, o Pontífice escolheu o atual auxiliar da arquidiocese de Santiago do Chile, dom Jorge Enrique Concha Cayuqueo, como o novo bispo de Osorno. Além disso, o líder argentino nomeou o padre Sergio Hernán Pérez de Arce Arriagada, administrador apostólico da diocese de San Bartolomé de Chillán, como bispo da mesma diocese.
As nomeações ocorrem após inúmeros casos de abusos sexuais contra menores abalarem a Igreja Católica chilena em 2018 e provocar a renúncia coletiva de todo o episcopado do país. Na época, Francisco confirmou o afastamento do ex-bispo de Osorno Juan Barros Madrid, acusado de acobertar denúncias contra o padre Fernando Karadima, que teve o estado clerical revogado.