Terça-feira, 07 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de abril de 2020
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou em entrevista à Rádio Mitre que considera a possibilidade de permitir o retorno das atividades do futebol argentino em maio, depois da pandemia da Covid-19 estar controlada no país. Entretanto, ele foi enfático quanto à chance de os torcedores voltarem a assistir às partidas nos estádios:
“Há certas atividades que vão sofrer mais para sair da quarentena, como o futebol, o cinema, o teatro. Em maio é possível que essas atividades comecem a retornar. Com espectadores, é impossível.”
A Primeira Divisão do futebol argentino teve a última partida disputada no dia 16 de março. O Campeonato Argentino conseguiu terminar antes da paralisação pelo novo coronavírus. As equipes disputaram apenas a primeira partida da primeira fase da Supercopa da Argentina.
Fernández ressaltou que os eventos que impliquem em grandes concentrações de pessoas serão os adiados por mais tempo. Mais de 40 pessoas morreram na Argentina devido ao coronavírus.
Na Copa da Superliga, apenas um jogo foi disputado. Os jogadores deixaram claro o desejo de que não jogariam.
Atualmente não há no país definição de classificados para os torneios continentais, tampouco os rebaixados.
Elizabeth II
A rainha Elizabeth II exortará no domingo o enfrentamento ao surto do coronavírus com força, autodisciplina e companheirismo, em um discurso incomum que dirigirá ao Reino Unido e às nações da Commonwealth.
Em trechos publicados neste sábado de um discurso “profundamente pessoal”, a monarca de 93 anos dirá que tem fé em que a população vai reagir, apesar das dificuldades.
Esta é a quarta vez em seus 68 anos de reinado que Elizabeth II pronuncia um discurso televisionado especial, além das mensagens anuais de Natal. A transmissão será às 19h GMT (16h de Brasília).
O Reino Unido registrou neste sábado (4) um recorde de 708 mortes diárias por coronavírus, inclusive um menino de cinco anos, o que elevou o total de falecidos a 4.313 às vésperas da terceira semana de confinamento.
Segundo o Palácio de Buckingham, a rainha agradecerá pessoalmente ao pessoal sanitário e outros trabalhadores por seus esforços durante a crise.
“Falo a vocês sabendo que é um período cada vez mais desafiador”, dirá no discurso, gravado no Castelo de Windsor, a oeste de Londres.
“Um período de alteração na vida do nosso país: uma alteração que causou dor em alguns, dificuldades financeiras para muitos e mudanças enormes na vida cotidiana de todos nós”.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que testou positivo para a COVID-19, pôs seu governo em pé de guerra, pedindo uma resposta coletiva ao surto.
Setecentas e cinquenta mil pessoas responderam à sua convocação por voluntários para dar apoio ao Serviço Nacional de Saúde (NHS). Idosos e pessoas vulneráveis foram colocadas em auto-isolamento.
Empresas e indústria se mobilizaram com nunca desde a Segunda Guerra Mundial.
“Espero que nos próximos anos, todos possam se sentir orgulhosos de como responderam a este desafio”, dirá a rainha.