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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diz que a sua relação com Bolsonaro é pior do que já foi, ataca o governo e diz que a agenda externa é um desastre

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"Fica parecendo que é só deputado, mas são 50 mil agentes públicos com foro privilegiado", afirmou Maia. (Foto: Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na quarta-feira (24) que a política externa do governo Jair Bolsonaro é um “desastre”. Maia criticou ainda a política de Educação do governo e a “falta de agenda” para o País. Segundo ele, a ausência de propostas dificulta a relação do Executivo com o Congresso. “Qual é a agenda do governo? Qual é a agenda do governo para a Educação? Eu não conheço. Qual é a agenda do governo nas relações internacionais? É um desastre”, afirmou o presidente da Câmara.

Maia acrescentou em entrevista à GloboNews que o Planalto deveria ter listado as ações do governo para que os parlamentares pudessem saber se poderiam participar ou não do governo. “A gente não sabe ainda qual é a agenda do governo para dizer se faz parte ou não”. Perguntado se sua relação com o presidente da República seria melhor do que já foi “como deputado”, Maia afirmou que, “pessoalmente, é pior”. No mês passado, Maia e Bolsonaro trocaram farpas. Embora o presidente da Câmara tenha indicado que o entendimento ainda é difícil, ressaltou que isso “não é relevante”, porque o que importa é “acordar cedo” para tocar a agenda econômica.

Nesta quinta-feira (25), Maia rejeitou um pedido de impeachment protocolado pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) contra o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Críticas públicas de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, dirigidas ao vice abriram uma crise dentro do governo. Sobre o assunto, Maia afirmou que já tem “muitas confusões” para administrar e que rejeitou o pedido porque não era cabível.

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Rodrigo Maia anunciou na manhã desta quinta-feira que o deputado Marcelo Ramos (PR-AM) vai presidir a comissão especial que será instalada para analisar a proposta de reforma da Previdência. Maia também informou que o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) vai ser o relator do texto. Advogado e deputado de primeiro mandato, Marcelo Ramos é vice-líder do PR, um dos partidos que integram o Centrão, bloco de legendas conservadoras de centro-direita do Congresso Nacional. O Centrão não apoia formalmente o governo Jair Bolsonaro, mas também não é oposição.

Mineiro de Governador Valadares, Samuel Moreira é engenheiro. Eleito por São Paulo, o tucano está no segundo mandato de deputado federal. O novo relator da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Previdência foi secretário da Casa Civil do estado de São Paulo entre 2016 e 2018, na última gestão de Geraldo Alckmin como governador. O parlamentar do PSDB também comandou em duas ocasiões a prefeitura de Registro (SP) e foi deputado estadual por dois mandatos.

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