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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, faz gesto à turma rejeitada pelo Palácio do Planalto

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"Qualquer resposta precipitada que o Parlamento der, vai ser o responsável por gerar mais instabilidade política", disse ainda o presidente da Câmara. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O gesto de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao conduzir a aprovação do fundo eleitoral na Câmara dos Deputados foi, sobretudo, direcionado aos presidentes dos partidos políticos, turma, até bem pouco tempo, tratada com desdém pelo Planalto.

O presidente da Casa não moverá palha daqui em diante, porém. Jair Bolsonaro que se vire para manobrar nessa vaga, espremido entre sua base eleitoral, contrária à integralidade do projeto de reforma partidária, e os dirigentes e parlamentares dessas siglas, sedentos de benesses. Terá de decidir se veta ou não o pacote.

Um amigo de Maia acha que as campanhas dos bolsonaristas contra o presidente da Câmara nas redes sociais são completamente estéreis: não pressionam o deputado e só ampliam a rejeição a ele em grupos que o rejeitam desde sempre.

Esse interlocutor explica: quem viveu por dentro (Rodrigo Maia) a crise das duas denúncias contra o então presidente Michel Temer não vai sucumbir sob ataques de hashtags e de haters. No balaio de Maia também estão guardadas as críticas de alguns deputados ao fundo. Ele não que as aprova, claro. Mas sabe, porém, da força que os dirigentes partidários têm sobre suas bancadas, vide, por exemplo, o caso dos “rebeldes” suspensos pelo PDT.

Caso de menina

Rodrigo Maia comentou neste domingo (22) sobre a morte da menina Agatha Félix, de 8 anos, atingida por um tiro de fuzil dentro de uma Kombi no Complexo do Alemão, no Rio. Além de prestar solidariedade aos familiares da vítima, ele defendeu uma “avaliação muito cuidadosa e criteriosa” sobre o “excludente de ilicitude” – item do pacote anticrime do governo Jair Bolsonaro que abranda a punição de militares e policiais que cometem excessos.

“Qualquer pai e mãe consegue se imaginar no lugar da família da Agatha e sabe o tamanho dessa dor. Expresso minha solidariedade aos familiares sabendo que não há palavra que diminua tamanho sofrimento”, publicou Maia no Twitter. “É por isso que defendo uma avaliação muito cuidadosa e criteriosa sobre o excludente de ilicitude que está em discussão no Parlamento.”

A proposta do governo federal, apresentada pelo ministro Sergio Moro, propõe mudança no texto do Código Penal para o “excludente de ilicitude”, permitindo que o policial que age para prevenir uma suposta agressão ou risco de agressão a reféns seja interpretado como se atuasse em legítima defesa. Pela lei atual, o policial deve aguardar uma ameaça concreta ou o início do crime para agir.

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