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Brasil O presidente da Oi, Marco Schroeder, renunciou ao cargo

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Marco Schroeder assumiu a presidência da Oi em junho de 2016. (Foto: Divulgação)

O presidente-executivo da Oi, Marco Schroeder, apresentou nesta sexta-feira (24) sua carta de demissão ao conselho de administração da operadora, que está em recuperação judicial e luta contra o tempo para evitar a falência ou intervenção do governo.

Schroeder estava no cargo desde junho do ano passado e assumiu o posto 10 dias antes da empresa iniciar o maior processo de recuperação judicial já realizado no Brasil, com um total de R$ 64 bilhões em dívidas a serem negociadas.

De acordo com comunicado na Oi, Eurico de Jesus Teles Neto vai acumular interinamente suas funções atuais de Diretor Jurídico com as funções de Diretor Presidente, até que o Conselho de Administração delibere a respeito.

A renúncia acontece em um momento delicado, uma vez que a assembleia geral de credores está marcada para 7 de dezembro e já foi adiada 4 vezes. Pela lei de recuperação judicial, a empresa precisa apresentar o plano de recuperação à Justiça e aos credores 10 dias antes da assembleia, ou seja, até segunda-feira.

Nas últimas semanas, a diretoria executiva da Oi vinha tentando costurar um acordo de recuperação judicial que assegurasse a viabilidade da operadora e que pudesse ser aceito pela maioria dos credores. Schroeder, entretanto, vinha sendo alvo de pressão por parte de acionistas da operadora que passaram a defender a assinatura de PSA (Plan Support Agreement, na sigla em inglês), que estabelece condições específicas para credores e acionistas participarem de um futuro aumento de capital.

Na quarta-feira (22), após questionamentos feitos pela Anatel, o conselho de administração da Oi aprovou por maioria ajustes no plano, mas os termos da reestruração ainda estão longe do que é reivindicado pelos grandes credores.
Queda de braço entre credores e acionistas

Pela lei de falências, cabe à empresa devedora apresentar à Justiça o plano de recuperação e a proposta precisa, além da aprovação do conselho administrativo da companhia, da assinatura de dois diretores estatutários para ser levado à assembleia de credores. Daí tamanha batalha nos últimos meses nos bastidores da Oi em torno do comando da administração da operadora.

No dia 16, o juiz responsável pelo processo de recuperação, proibiu que dois novos diretores indicados pelos conselho de administração interfiram no processo de recuperação e na elaboração do plano de reestruturação. A decisão cautelar (provisória) atendeu a pedido de credores internacionais (bondholders) assessorados por Moelis & Company, FTI e G5 Evercore.

Na sentença, o juiz destacou que desde o pedido de recuperação “mais de uma dezena de administradores renunciaram às funções até então exercidas, o que, ao menos em uma análise prefacial, parece indicar um ambiente de forte insegurança e instabilidade institucional”.

Desde o pedido de recuperação judicial, mais de uma dezena de administradores deixaram a empresa, incluindo dois diretores financeiros, além da substituição de 10 membros do conselho de administração.

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https://www.osul.com.br/o-presidente-da-oi-marco-schroeder-renunciou-ao-cargo/ O presidente da Oi, Marco Schroeder, renunciou ao cargo 2017-11-25
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