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Mundo O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu um encontro “cara a cara” com Donald Trump

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Maduro assumiu recentemente um novo mandato na Venezuela. (Foto: Fotos Públicas)

Em mensagem ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o venezuelano Nicolás Maduro disse que seu governo é composto por “gente com quem se pode falar e negociar” e que espera uma oportunidade de “diálogo franco, direto, cara a cara”. “Seremos obrigados a nos entender”, afirmou Maduro.

As declarações foram feitas em uma entrevista que Maduro concedeu à jornalista María Elvira Salazar e divulgada pela Univisión, rede de televisão hispânica nos EUA.

“Sei que somos pessoas muito diferentes, presidente Trump. Somos países diferentes, mas estamos no mesmo hemisfério (…) e, cedo ou tarde, seremos obrigados a falar, a nos entender”, disse Maduro, em um trecho da entrevista divulgado na noite de quinta.

“Tomara que haja a oportunidade de um diálogo franco, direto, cara a cara, para que você veja que não é o que dizem a você nos informes, que nós somos de verdade e somos gente com quem se pode falar, negociar, entender e concordar. Essa seria a mensagem que eu gostaria de transmitir ao presidente Donald Trump”, acrescentou.
Maduro frequentemente acusa os EUA de conspirar para derrubá-lo. Em 10 de janeiro, o presidente venezuelano assumiu um segundo mandato de seis anos, não reconhecido pela oposição e por vários países.

Nos últimos dias, em diferentes oportunidades, Washington deu seu “firme apoio” à Assembleia Nacional da Venezuela, de maioria opositora mas que em 2017 perdeu seus poderes legislativos para a Assemblea Constituinte, de maioria chavista. A Assembleia Nacional é considerada pelos EUA “único corpo democrático legítimo” na Venezuela, nas palavras do vice-presidente Mike Pence.

“Tenho uma visão de que você herdou erros das administrações anteriores, incluindo o governo Obama, erros na política externa para a América Latina, e que há uma ideologização da política externa americana contra a Venezuela”, acrescentou Maduro na entrevista.

“Podemos falar de todos esses temas”, continuou. Ao ser questionado pela jornalista se convidaria o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, para que vá à Venezuela, afirmou: “Quando quiser vir, Mike Pompeo, te recebo com a mão respeitosa”.

Na quinta-feira, um representante do governo americano participou de conversas do governo brasileiro com líderes da oposição venezuelana exilados. Enviado de Trump, o subsecretário do Tesouro americano, Marshall Billingslea, veio a Brasília acompanhar discussões sobre novas sanções econômicas que serão aplicadas ao governo de Nicolás Maduro. Na véspera, Caracas havia acusado Washington de promover um golpe de Estado na Venezuela.

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, responsabilizou o governo “supremacista” de Donald Trump pelo “bloqueio” econômico que aflige o povo venezuelano. Ele considerou ainda que a postura americana contrasta com a atitude do líder venezuelano de buscar um “diálogo respeitoso” com a Casa Branca.

“Não é simples fazer uma revolução socialista a tão poucas milhas de cidades como Washington e Nova York”, disse Arreaza em conversa com jornalistas, na qual denunciou a “permanente interferência, intromissão e ingerência dos EUA e de seus governos satélites na Venezuela para provocar uma mudança do regime por caminhos não constitucionais”.

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