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Brasil O presidente do Banco Central do Brasil e senadores se reúnem para discutir a redução dos juros no País

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O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, chegou no início da tarde desta terça-feira (5) à liderança do governo no Senado, onde almoçou com senadores. Ele não falou com a imprensa.

Esta foi a primeira visita de Campos Neto ao Senado após a audiência pública da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado ter aprovado, na semana passada, o nome de Fábio Kanczuk para a Diretoria de Política Econômica.

Na ocasião, diversos senadores criticaram o BC e cobraram medidas efetivas para reduzir os juros a famílias e empresas no Brasil.

Alguns parlamentares, inclusive, afirmaram que não pretendem mais aprovar indicações para o BC no futuro, até que a instituição apresente resultados na área de custo de credito.

De acordo com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, o presidente do BC pediu uma conversa com os senadores para falar sobre redução do spread bancário, dos juros do cheque especial e do cartão de crédito.

Mais um corte

O Banco Central ponderou que a menor presença do Estado na economia e a falta de comparativos históricos sobre as reações observadas num ambiente de Selic (taxa básica de juros) tão baixa aumentam as incertezas em relação à transmissão da política monetária, reforçando o tom de cautela em relação aos fatores que podem pressionar a inflação para cima.

A mensagem veio em ata do Copom (Comitê de Política Monetária) publicada nesta terça. No documento, o BC reiterou que deve cortar os juros básicos em 0,5 ponto percentual em sua próxima e última reunião do ano, nos dias 10 e 11 de dezembro, após redução de igual magnitude levada a cabo na semana passada.

A Selic está hoje em 5% ao ano, patamar mínimo já registrado.

Para além do novo corte adiante, a ata mostrou que os membros do Copom chegaram a discutir os benefícios de oferecer alguma sinalização e decidiram reforçar que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela em eventuais novos ajustes na taxa básica.

O BC já havia mudado seu balanço de riscos na semana passada, explicitando que, diante do cenário atual, um dos fatores que entrou na sua análise diz respeito justamente ao atual grau de estímulo monetário, que atua com atraso sobre a economia.

Para o BC, isso aumenta a incerteza sobre os canais de transmissão e pode elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária.

 

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